Nem parecia que o Fla-Flu só valia para os tricolores. Na noite deste domingo, mesmo eliminado do primeiro turno do Estadual do Rio, o Flamengo atuou como se almejasse algo e empatou por 2 a 2 com o Fluminense, no Maracanã.
Nem parecia que o Fla-Flu só valia para os tricolores. Na noite deste domingo, mesmo eliminado do primeiro turno do Estadual do Rio, o Flamengo atuou como se almejasse algo e empatou por 2 a 2 com o Fluminense, no Maracanã.
Com sete pontos, o time das Laranjeiras precisa de um empate na última rodada da Taça Guanabara, contra a Cabofriense, para se classificar. Já o rival, que ainda não venceu e tem dois, seguirá "entrosando a equipe" contra o Americano, quinta-feira.
A igualdade no clássico tranqüiliza a Gávea, que teve uma semana turbulenta. Ao optar por uma pré-temporada mais longa, o clube mandou a campo um time B nos dois jogos iniciais e perdeu ambos. Na estréia do time principal, o empate contra a Portuguesa-RJ aumentou as desconfianças. Porém, a atuação convincente neste domingo melhora o ambiente de trabalho para o técnico Valdir Espinosa.
Já o Flu pode comemorar a manutenção de um tabu direto contra o adversário. Desde a final da Taça Guanabara, no sábado de Carnaval de 2004, o clube da Gávea não consegue vencer o clássico. Foram sete duelos, com quatro empates e três derrotas.
O temporal que caiu no Rio de Janeiro momentos antes de o duelo começar esfriou os ânimos dos jogadores. As declarações apimentadas durante a semana deram lugar a um comportamento ameno dos dois times, sem excesso de violência.
Petkovic, que jogou o favoritismo para o lado tricolor, abriu o placar em bela jogada individual. Responsável pela resposta mais dura ("Pet não seria nada sem o Flamengo"), Renato teve participação discreta na partida. Os destaques flamenguistas foram Leonardo Moura e Jônatas, autor de um gol.
Depois de afirmar que o Flamengo é "desorganizado", Tuta começou no banco, mas entrou no intervalo e precisou de seis minutos para comemorar uma bola na rede. O empate definitivo, porém, veio de um jogador que pouco falou durante semana, mas foi eficiente: o paraguaio César Ramírez.