O governador interino Luis Abílio reafirmou o compromisso e a prioridade em dotar Alagoas de toda a infra-estrutura necessária para que o Estado passe, o mais rápido possível, da classificação de zona de risco desconhecido para zona de risco médio em relação à febre aftosa e, principalmente, erradicar a doença.
O governador interino Luis Abílio reafirmou o compromisso e a prioridade em dotar Alagoas de toda a infra-estrutura necessária para que o Estado passe, o mais rápido possível, da classificação de zona de risco desconhecido para zona de risco médio em relação à febre aftosa e, principalmente, erradicar a doença.
O assunto foi tema de reunião ocorrida nesta segunda-feira, na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Jaraguá, com a participação do secretário de Defesa Agropecuária e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel, e do gerente-geral da Agência de Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, Jair Virgílio, que fez uma ampla explanação da experiência pernambucana, que conseguiu recentemente a subida de classificação de zona de risco desconhecido para médio.
Uma das medidas reafirmadas por Abílio para a mudança de classificação, além da criação da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária, efetivada por ele há 27 dias, é a total reforma do prédio-sede da antiga Emater, que funciona na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, que servirá de sede para a agência, dotando-a de toda a infra-estrutura.
Outra providência será a realização de concurso público para a Secretaria Executiva de Agricultura, com o objetivo de fortalecer as ações do Estado na cobertura logística necessária para que Alagoas cumpra as exigências do Ministério da Agricultura para sair da zona de risco desconhecido.
“Essa luta não é só do governo, mas de todos os produtores e parceiros envolvidos com a causa, haja vista o sucesso da última campanha de vacinação do rebanho nos 102 municípios, com quase 100% de cobertura em quase todas as cidades”, disse Abílio, ao lembrar que o Estado não registra nenhum caso de febre aftosa há quase sete anos.
No início deste mês o governo criou a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária, medida que habilitou o Estado a dar um importante passo para sair definitivamente da classificação de zona de risco desconhecido para a febre aftosa. Esse é um dos últimos dos 13 itens obrigatórios para que o Estado seja reconhecido pelo governo federal e suba no ranking de estados livres da doença, passando à zona de risco médio.
O secretário nacional do Ministério de Agricultura, Gabriel Alves Maciel, reconheceu o esforço de Alagoas em mudar de classificação em relação à doença e reafirmou o apoio do governo federal ao confirmar a liberação de R$ 1,3 milhão para o Estado. A liberação dos recursos já havia sido anunciada pelo diretor da agência, Hibernon Cavalcante, quando da sanção, pelo governador interino Luis Abílio, da lei que efetiva a criação da entidade, no início deste ano.
Ele aproveitou ainda para anunciar que em fevereiro o ministério deve ser realizar uma auditoria dos excelentes resultados alcançados pelo Estado na cobertura vacinal. “É um procedimento normal adotado pelo governo federal e faz parte do processo de classificação”, completou o secretário.
O coordenador da Agência de Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, Jair Virgílio, em sua explanação, afirmou que era importante entender o processo de globalização porque passa o mundo, principalmente em relação a fatos como gripe aviária, seca, doença da vaca louca. “O mundo vive uma guerra comercial, muitas vezes disfarçada de problemas sanitários”, disse.