Um policial identificado como Gerson, que a polícia não sabe ainda se é civil ou militar, é acusado de vender armas e munição para a quadrilha desbaratada hoje na “Operação Mata do Rolo”, desencadeada em conjunto com o Ministério Público e a Justiça.
Um policial identificado como Gerson, que a polícia não sabe ainda se é civil ou militar, é acusado de vender armas e munição para a quadrilha desbaratada hoje na “Operação Mata do Rolo”, desencadeada em conjunto com o Ministério Público e a Justiça.
Esse policial e mais o vereador Júnior Pagão e o seu tio “Nem Pagão”, são os três que a polícia não conseguiu prender; dos 17 mandados de prisão expedidos pela “Força Tarefa” do Judiciário, a polícia conseguiu cumprir 14, número considerado como excelente pelo delegado Marcílio Barrenco.
O delegado Barrenco confirmou a informação divulgada com exclusividade pelo Alagoas24horas, na semana passada, sobre os cheques assinados pelo vereador Júnior Pagão, primeiro-secretário da Câmara Municipal de Rio Largo, e garantiu que a polícia está a sua procura.
Júnior Pagão está foragido desde o começo do mês de janeiro, quando a sua prisão preventiva foi decretada, e, legalmente, não poderia assinar cheques – mas, ninguém ficou sem receber o salário do mês; todos receberam: vereadores, funcionários, prestadores de serviços e fornecedores da Câmara Municipal.
Barrenco advertiu que qualquer pessoa flagrada protegendo foragido da Justiça ou que venha a impedir o trabalho da polícia, obstacularizando a execução do mandado de prisão, pode ser presa e processada. Com isto, mesmo sem citar nome, o delegado deixou claro que a presidenta da Câmara, Ionaide Cardoso, poderá responder criminalmente por acobertar o vereador foragido.
Para que os cheques pudessem ser compensados, são necessárias as assinaturas do presidente e do primeiro-secretário da Câmara.