Quatro entidades sindicais realizaram, hoje, um ato de desfiliação à Central Única dos Trabalhadores. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal (Sindjus), Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (Sinpofal), Sindicato dos Servidores do Serviço Público Federal (Sintsep) e Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel dos Campos (Simesc) entregaram um documento na sede da Central, expondo os motivos da desfiliação.
Quatro entidades sindicais realizaram, hoje, um ato de desfiliação à Central Única dos Trabalhadores. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal (Sindjus), Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (Sinpofal), Sindicato dos Servidores do Serviço Público Federal (Sintsep) e Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel dos Campos (Simesc) entregaram um documento na sede da Central, expondo os motivos da desfiliação.
O momento foi visto pelos sindicalistas como histórico. Em todos os sindicatos, a decisão das categorias em assembléias gerais, foi unânime e no caso do Sindjus, a decisão aconteceu durante o Congresso Estadual – a maior instância de deliberação categoria.
O coordenador Geral do Sindjus, Paulo Falcão, assim como os demais representantes de entidades ressalta que a partir de agora a CUT deixa de exercer o papel de mobilização e luta dos trabalhadores em prol da política econômica.
Para o presidente do Sinpofal, Jorge Venerando, a CUT deixou de representar a classe trabalhadora, saiu do embate político para se aliar ao governo federal. “Os trabalhadores têm que sair do individualismo e ir para as ruas em busca dos seus direitos, não dar para contar mais com a Central”.
Já o presidente do Simesc, Aldo Sobreira, disse que, tendo em vista, o engessamento da CUT diante dos trabalhadores, a Central não defende mais os interesses das mobilizações, como exemplo, os protestos que o Sindicato realizdou em São Miguel dos Campos, para reivindicar direitos, como horas-extras, adicional noturno, recomposição de perdas salariais de 10 anos. “O Simesc, diversas vezes, convocou a CUT, e nenhuma vez, ela se posicionou”.
As entidades também aprovaram uma Moção de apoio à greve dos servidores da Justiça do Estado e uma moção de repúdio a qualquer tipo de retaliação ao movimento paredista por parte da direção do Tribunal de Justiça de Alagoas.