Cerca de 120 pessoas participam, desde à noite de ontem, na Barra de São Miguel, da III Conferência de Saúde Indígena, que tem por objetivo discutir a assistência dada aos povos indígenas e propostas para a melhoria das condições de vida dessas comunidades que sofrem com a falta de transportes, educação e saúde.
Cerca de 120 pessoas participam, desde à noite de ontem, na Barra de São Miguel, da III Conferência de Saúde Indígena, que tem por objetivo discutir a assistência dada aos povos indígenas e propostas para a melhoria das condições de vida dessas comunidades que sofrem com a falta de transportes, educação e saúde.
Dentre os temas abordados, o que mereceu grande destaque foi a responsabilidade do Governo Federal frente às comunidades indígenas. A demarcação de terras, educação e saúde, são deveres fundamentais que não estão sendo cumpridos. Entretanto, como o tema central é a saúde dos povos indígenas, não houve como evitar a agitação dos participantes que reclamam da falta de preparo dos agentes de saúde.
Alguns participantes, explicam que a situação é ainda mais grave em se tratando das comunidades que vivem no sertão nordestino, onde a situação se agrava à cada ano.
A conferencia que se estende até a próxima sexta-feira, 3, é a preparação para a IV Conferência Nacional Indígena que será realizada no mês de março, em Brasília e irá discutir os problemas vividos por esses povos, além da políticas públicas de saúde.
A responsabilidade quanto a restruturação o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, veiculado ao SUS, é do Ministério da Saúde desde o ano de 1999. Esse subsistema, garante um atendimento diferenciado aos índios. Em Alagoas e Sergipe, existem 13 pólos de atendimento, distribuídos em 12 povos alagoanos e um sergipano, entretanto, a maioria não funciona.