Durante a audiência, realizada hoje à tarde, a Delegacia Regional do Trabalho e a Procuradoria Regional do Trabalho ouviram os responsáveis pela Usina João de Deus, grupo Toledo, João Lyra, sindicato dos trabalhadores rurais e da indústria.
Durante a audiência, realizada hoje à tarde, a Delegacia Regional do Trabalho e a Procuradoria Regional do Trabalho ouviram os responsáveis pela Usina João de Deus, grupo Toledo, João Lyra, sindicato dos trabalhadores rurais e da indústria. Os trabalhadores da usina alegaram que as questões trabalhistas estão pendentes. Além disso, a Procuradoria está investigando o arrendamento de terra da usina João de Deus para os grupos acima citados.
Uma nova audiência foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 8, às 16h30, no auditório da DRT. Os empresários da Usina João de Deus, dos grupos Toledo e João Lyra irão esclarecer e oficializar a questão do arrendamento das terras da usina e negociar os direitos trabalhistas com os funcionários.
De acordo com o Procurador do PRT, Cássio de Araújo, quando um terreno é arrendado a empresa torna-se responsável pelas questões trabalhistas e assume as dívidas dos funcionários. “As investigações continuarão e a partir de hoje iremos cobrar esclarecimentos dos empresários. Estamos fazendo estudos para tomarmos as medidas cabíveis até que a situação dos trabalhadores seja regularizada”, destaca.
A DRT recebeu mais de 78 denúncias contra a Usina João de Deus e todos os processos já foram ajuizados. Na Comarca de Capela, onde está instalada a usina, existem mais de 250 processos contra a empresa.
Segundo Cássio de Araújo, se a situação não for regularizada, a PRT pode entrar com um pedido de indisponibilidade dos bens da usina e de seus proprietários.