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Funcionária da SMCCU é assaltada dentro do órgão

Dois homens, aparentando 17 e 25 anos, invadiram ontem o prédio da SMCCU e assaltaram a funcionária Alba Valéria da Silva que trabalha no Departamento de Materiais Apreendidos do órgão. O assalto aconteceu por volta das 11h, quando os homens armados de faca, entraram sem se identificar nas dependências do prédio, chegaram até o setor de Alba e renderam a funcionária.

Dois homens, aparentando 17 e 25 anos, invadiram ontem o prédio da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) e assaltaram a funcionária Alba Valéria da Silva que trabalha no Departamento de Materiais Apreendidos, do órgão. O assalto aconteceu por volta das 11h, quando os homens armados de faca, entraram sem se identificar nas dependências do prédio, chegaram até o setor de Alba e renderam a funcionária. Depois de amarrada e agredida fisicamente, Alba Valéria ficou trancada por cerca de duas horas, até conseguir pedir socorro através da janela.

A funcionária conta que tudo ocorreu muito rápido. “De repente, os dois homens apareceram e como não os reconheci, imaginei que estivessem querendo recuperar algum material apreendido. Não deu tempo nem de pedir ajuda, pois já estavam com a faca apontada para a minha barriga”, explica ainda nervosa.

Alba conta ainda que não conseguia pedir socorro e somente cerca de duas horas depois, conseguiu se arrastar até a janela, onde foi vista por um dos diretores da superintendência. “A minha sorte foi conseguir chegar até a janela e avistar um dos meus diretores que prestou o socorro”, diz Alba que enfatiza a falta de segurança no local.

Os funcionários do setor estão preocupados com a violência no local, alguns contam que embora tenha havido várias tentativas de assalto na superintendência, nenhuma tinha preocupado tanto quando o ocorrido ontem. Alba, ainda machucada, tenta recuperar as forças para voltar ao trabalho, mas confessa que está temerosa pela violência.

“Não foram só danos materiais, bolsa, documentos, dinheiro e cartões de crédito, foi um dano moral irrecuperável”, ressalta Alba Valéria, ainda emocionada.