O encontro de hoje será realizado em Maceió, a partir das 9 horas, no Centro de Educação Tecnológica de Alagoas (CET), na Serraria, e contará com a presença de 57 municípios alagoanos. Na quinta, o evento ocorrerá em Arapiraca, no Centro, também às 9 horas, com a participação de 45 municípios alagoanos.
A Secretaria Executiva de Inserção e Assistência Social (Seias) realiza hoje e amanhã dois grandes encontros regionalizados para debater o programa Bolsa-Família em Alagoas. O encontro de hoje será realizado em Maceió, a partir das 9 horas, no Centro de Educação Tecnológica de Alagoas (CET), na Serraria, e contará com a presença de 57 municípios alagoanos. Na quinta, o evento ocorrerá em Arapiraca, no Centro, também às 9 horas, com a participação de 45 municípios alagoanos.
O encontro contará com a participação dos coordenadores do Bolsa-Família, e tem como objetivo principal tirar todas as dúvidas sobre a operacionalização do cadastramento único instituído pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para identificar as famílias em situação de pobreza de todos os municípios brasileiros e permitir que elas sejam beneficiadas pelos programas sociais do governo federal.
O cadastramento é feito pelos próprios municípios e precisa estar cem por cento para ser validado pelo governo federal. Embora o processo seja considerado simples, os municípios ainda apresentam dificuldades na hora de enviar as informações cadastrais para o ministério. São essas dificuldades que devem ser sanadas nos dois encontros.
Além de orientar os coordenadores quanto ao cadastramento único, a Secretaria de Assistência Social também alertará os municípios para o prazo estabelecido para a atualização cadastral dos beneficiários do Bolsa-Família, que termina no dia 28 de fevereiro.
A meta é atender 346 mil famílias em Alagoas. Atualmente, 259.549 famílias estão inseridas no programa em Alagoas, o que corresponde a mais de um milhão e cem pessoas beneficiadas no Estado, quase um terço da população alagoana. São mais de R$ 17 milhões transferidos mensalmente para as famílias.
Considerado o maior programa de transferência de renda às famílias pobres do país, o Bolsa-Família agrega quatro programas (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Cartão-Alimentação e o Auxílio Gás) e destina até R$ 95 por família, dependendo da renda per capta de cada uma. "Para um Estado carente como um nosso o programa tem um impacto social grande, frente às necessidades enfrentadas pelas famílias mais pobres", diz o secretário-executivo de Inserção e Assistência Social, Jurandir Bóia, que chama a atenção dos gestores municipais para a necessidade de agilizar o cadastramento dentro do prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde.