O pacote de medidas anunciadas pelo governo nesta semana para incentivar a construção civil e a habitação deve provocar redução de 10% no preço final dos produtos abrangidos pelas medidas. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz.
O pacote de medidas anunciadas pelo governo nesta semana para incentivar a construção civil e a habitação deve provocar redução de 10% no preço final dos produtos abrangidos pelas medidas. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz.
As medidas do governo incluem aumento na oferta de crédito para a classe média, a ampliação dos recursos para a habitação popular e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no preço dos materiais de construção. De um total de 41 materiais atingidos pela medida, 13 ficarão desonerados do imposto e outros 28 terão a alíquota reduzida para 5%.
Segundo o presidente da associação, em alguns estados, como São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a redução no preço final dos materiais de construção poderá chegar a 17%, já que esses estados também diminuíram a incidência de impostos locais sobre os produtos.
Cláudio Conz estimou que os novos preços começarão a ser notados pelos consumidores dentro de aproximadamente 30 dias. De acordo com ele, as medidas anunciadas pelo governo devem gerar aumento de 10% a 12% nas vendas de materiais de construção em 2006.
"O impacto [das medidas] é muito grande, o setor da indústria e do comércio de material de construção não só apóia como está muito satisfeito, porque é a primeira vez que o governo federal olha com carinho a ponta, ou seja, o consumidor final", afirmou Conz.