O juiz da Vara de Acidentes, Roldão de Oliveira Neto, decidiu, agora há pouco, conceder o pedido de habeas corpus em favor do motorista Anderson Clayton Fernandes dos Santos, 30, que está preso pelo atropelamento de mais dez pessoas, em frente ao shopping Iguatemi.
O juiz da Vara de Acidentes, Roldão de Oliveira Neto, decidiu, agora há pouco, conceder o pedido de habeas corpus em favor do motorista Anderson Clayton Fernandes dos Santos, 30, que está preso pelo atropelamento de mais dez pessoas, em frente ao shopping Iguatemi.
O motorista foi preso em flagrante no último domingo, logo depois do acidente que matou três pessoas. De acordo com o juiz, a prisão do motorista é ilegal, já que ele “é primário, tem bons antecedentes, profissão definida e endereço fixo, juntando os documentos necessários”.
Pela análise do magistrado, a condição para a determinação do alvará de soltura de Anderson dos Santos é o pagamento da fiança, que tem o valor de R$ 9.305,60. “Percebo tratar-se de um crime de trânsito gravíssimo, pois que o paciente, sob efeito de bebida alcóolica e desenvolvendo velocidade não compatível para o local, subiu num ponto de embarque e desembarque de passageiros, atropelando pessoas, dentre as quais três faleceram, causando imenso clamor público”, explicou no processo.
Para a expedição do alvará de soltura, o advogado do motorista, Raimundo Palmeira, deve fazer o pagamento e levar o comprovante ao juiz, o que, segundo os profissionais da Vara de Acidentes, só deve ocorrer amanhã, depois de 13h, quando o Fórum será reaberto.
O motorista está preso na delegacia do 6º Distrito Policial, no bairro de Cruz das Almas, que é responsabilidade do delegado Valdir Silva de Carvalho. “Ele tem uns ferimentos na cabeça e no tórax, por isso está em uma cela separada”, informou o delegado.
De acordo com Valdir Silva, o advogado de Anderson dos Santos, Raimundo Palmeira, pediu que o motorista não concedesse entrevistas. A última visita de Anderson dos Santos foi a de seu pai, nesta manhã, para levar alimentos e medicamentos.
"Se o oficial de Justiça chegar, com o alvará de soltura, soltaremos o preso imediatamente. Não podemos fazer nada", disse o delegado.