O superintendente do INSS em Alagoas, Ronaldo Medeiros, fala em entrevista a Bartolomeu Dresch, sobre a importância do instituto para o Estado. Para se ter uma idéia, em 72% dos municípios alagoanos o repasse do FPM é menor que a verba mensal do INSS. Ele também fala do prazo para o recadastramento dos beneficiários que, até agora, atingiu apenas 68% dos 55 mil que devem fazer o censo; o prazo termina no próximo dia 28.
O superintendente do INSS em Alagoas, Ronaldo Medeiros, fala em entrevista a Bartolomeu Dresch, sobre a importância do instituto para o Estado. Para se ter uma idéia, em 72% dos municípios alagoanos o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é menor que a verba mensal do INSS. “A previdência é a grande redistribuidora de renda do Brasil. Alagoas sem a previdência social seria um caos, principalmente na área rural, onde está metade dos beneficiários”, diz o superintendente.
Ele também fala do prazo para o recadastramento dos beneficiários que, até agora, atingiu apenas 68% dos 55 mil que devem fazer o censo e o prazo termina no próximo dia 28. “Infelizmente, quem não se recadastrar vai ter o repasse bloqueado e a pessoa só vai poder sacar o dinheiro após fazer o novo cadastro”, explica o superintendente.
Em caso de haver a impossibilidade do beneficiário se deslocar até um dos agentes pagadores, uma pessoa da família deve fazer o comunicado e aguardar a visita, em casa, de um funcionário autorizado para fazer o censo. “Hoje temos parceria com bancos, Correios, supermercados e farmácias, justamente para otimizar e diminuir a distância entre o agente financeiro e o beneficiário”, diz Medeiros.
O superintendente lembra que só deve fazer o cadastro os beneficiários que foram comunicados. Dos cerca de 328 mil benefícios pagos em Alagoas, nesta primeira fase, apenas 55 mil farão o censo; o restante será cadastrado até o final do ano. “Quem não recebeu o aviso será informado quando for sacar o dinheiro”, explica.
Em Alagoas o INSS arrecada cerca de R$ 39 milhões e paga R$ 128 milhões. “Alagoas está dentro da média do Nordeste, onde a arrecadação é quase 50% menor que a receita. Já São Paulo, por exemplo, arrecada o dobro do que paga. Neste caso o dinheiro que sobra o instituto repassa para os outros estados, como no caso de Alagoas”, justifica.