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Soldados acusados de matar jornalista estão presos

Os dois soldados do Exército acusados de matar o jornalista André Luís da Costa Felipe, de 25 anos, coordenador de jornalismo das rádios Mega 94 e Cultura, encontrado morto na noite de segunda-feira (6) em Campo Grande (MS).

Os dois soldados do Exército acusados de matar o jornalista André Luís da Costa Felipe, de 25 anos, coordenador de jornalismo das rádios Mega 94 e Cultura, encontrado morto na noite de segunda-feira (6) em Campo Grande (MS), confessaram o crime e estão presos na Polícia do Exército (PE).

Os soldados Bruno da Silva Galvão e Ronaldo Everaldo Ferreira Marinho prestaram depoimento e deram detalhes do crime.

Segundo informações do jornal "Folha do Estado", Galvão disse à polícia que ele e Marinho não tinham a intenção de matar o jornalista, mas apenas dar um susto no repórter e pegar seu veículo para passear pela cidade.

Segundo Galvão, ao chegarem ao local do assassinato André foi amarrado e Ronaldo decidiu matar a vítima. Bruno disse conhecer o jornalista há quatro meses e que Ronaldo o conhecia há cerca de seis meses.

Segundo os depoimentos, apenas os dois foram ao local do crime. O terceiro acusado, Alcizino dos Santos, teria apenas fornecido a arma do crime e está foragido. Os dois foram enquadrados no crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

O corpo de André foi encontrado na noite da última segunda-feira, por volta das 22h, na MS-080, rodovia que dá acesso à cidade de Rochedo, distante 10 quilômetros de Campo Grande.

Felipe estava com as mãos amarradas com um fio de nylon e, segundo Marinho, foi assassinado no sábado, dia em que desapareceu, com cerca de quatro tiros na nuca. A polícia chegou ao corpo do jornalista por indicação do soldado Marinho, que, ao ser preso, estava com documentos e cartões de crédito de André.