Com o tema “Fraternidade e pessoas deficientes” a Campanha da Fraternidade deste ano pretende dar mais atenção aos cerca de 25 milhões de portadores de deficiências existentes em todo o país. A Campanha está sendo lançada hoje, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e já está sendo bem aceita pelos fiéis.
Com o tema “Fraternidade e pessoas deficientes” a Campanha da Fraternidade deste ano pretende dar mais atenção aos cerca de 25 milhões de portadores de deficiências existentes em todo o país. A Campanha está sendo lançada hoje, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e já está sendo bem aceita pelos fiéis.
Para a enfermeira Maria Helena, a campanha da fraternidade é um forte instrumento de conscientização. “Toda vez que a igreja lança um tema de campanha, a sociedade – mesmo a não-católica – se rende à reflexão sobre os problemas sociais que enfrentamos. Pensar nos portadores de deficientes é uma forma de mudar sua realidade”, afirma.
Para o secretário da CNBB, bispo Odilo Scherer, a grande ansiedade da igreja é que a Campanha deste ano possa tocar os poderes públicos, os legisladores, para que elaborem políticas públicas mais eficazes para atender às pessoas com deficiência. "A campanha é o grito das pessoas deficientes para a sociedade", disse.
Em grande parte das igrejas já existem tradutores que auxiliam a compreensão de portadores de deficiência auditiva durante as cerimônias religiosas. Hoje, durante a celebração da missa de cinzas, algumas igrejas vão reservar o espaço de leituras para deficientes visuais que farão leituras em braile.