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Capitão PM pode ser processado por tentativa de homicídio

A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou, agora há pouco, que o capitão da Polícia Militar Fabiano Prazeres – que ontem atirou em Luiz Valério da Silva, 46 – ainda não se apresentou. Após efetuar o disparo no agressor de seu irmão o capitão fugiu do local e até o momento não foi encontrado.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou, agora há pouco, que o capitão da Polícia Militar Fabiano Prazeres – que ontem atirou em Luiz Valério da Silva, 46 – ainda não se apresentou. Após efetuar o disparo no agressor de seu irmão o capitão fugiu do local e até o momento não foi encontrado.

Segundo informações da PM, minutos antes de ser atingido pelo tiro, Luiz Valério havia agredido o irmão de Fabiano com uma garrafa na rua Tereza Azevedo, no bairro do Farol.

Luiz Valério é vizinho do pai de Fabiano, Major PM Fernando Nogueira, e durante uma discussão na rua onde mora chegou a agredir um dos filhos do Major com uma garrafa.

A informação da assessoria é de que o próprio Major acionou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) solicitando a presença de uma equipe no local. Duas viaturas foram deslocadas para conter a confusão e assim que a situação foi contornada o capitão Fabiano chegou na rua e atirou em Luiz Valério.

Após o acontecimento, a viatura comandada pelo tenente Navarro encaminhou Luiz Valério para a Unidade de Emergência Armando Lages – onde foi submetido a uma pequena cirurgia e não corre risco de morte. A segunda viatura, comandada pelo Major Bispo, conduziria Fabiano ao Quartel Geral da Polícia Militar mas o capitão conseguiu fugir do local.

A assessoria de comunicação da PM explicou que foi aberto um procedimento administrativo na Corregedoria da Polícia Militar para apurar o caso e a informação repassada pela família de Fabiano é de que ele vai se apresentar no quartel com a presença de um advogado.

O capitão pode vir a responder, além do processo administrativo, uma ação penal por tentativa de homicídio, pois não estava de serviço no momento em que atirou em Luiz Valério.

O fato foi tido como surpresa pela corporação uma vez que Fabiano nunca respondeu nenhum processo administrativo e é considerado um militar de bom comportamento.