O Governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT) tem ganhado admiração entre os pedetistas. A prova disso é que nos planos do partido, Lessa figura como um dos nomes mais cogitados para sair candidato à presidência da República, ou ser vice em alguma possível chapa. Por enquanto, o PSDB é o mais provável.
O Governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT) tem ganhado admiração entre os pedetistas. A prova disso é que nos planos do partido, Lessa figura como um dos nomes mais cogitados para sair candidato à presidência da República, ou ser vice em alguma possível chapa.
O PDT descartou aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) e – como na política tudo é possível – pode figurar como vice na chapa dos opostos (ideologicamente) tucanos, algo parecido com a aliança Partido Liberal (PL) e PT, nas eleições presidenciais passadas. Em entrevista (durante apresentação do Conselho de Esportes), Lessa diz que apesar da honra de ser lembrado pelo partido, seu sonho continua sendo o Senado.
Veja bem, o PDT tem planos para a candidatura própria e ao lado do deputado federal Cristóvão Buarque, o meu nome aparece. Uma outra possível conjuntura é que o PDT feche com o PSDB, caso o José Serra seja o candidato à presidência. Assim, seria provável que o PDT lance o vice da chapa. Meu nome volta a figurar, mas o meu projeto político é o Senado Federal.
Falo do José Serra porque ele não é a mesma coisa que o Fernando Henrique Cardoso. Se ele tivesse aplicado os pensamentos de Serra – que ao meu ver é um político mais avançado – o projeto do PSDB seria um pouco diferente. Teoricamente é um antagonismo sim, mas na política nem sempre você faz o que quer. Eu posso mudar as coisas como eu quero na minha casa, mas não na conjuntura nacional. De qualquer forma, respeito o pensamento de José Serra, o que não dá é para apoiar este Governo que aí está. Votei quatro vezes no Lula e para mim ele traiu os objetivos políticos do PT.
Quando falo que o Serra é um político mais avançado é justamente neste sentido. No pensamento social o Serra está numa corrente mais esquerdista dentro do PSDB. Isto pode ser confirmado na prática.
Com respeito. Respeito à decisão do partido. Só espero que eles não decidam por mim. Apenas isto, pois quero ser senador. Apesar de ter dado esta entrevista com um discurso de presidenciável (risos), eu quero ir para o Senado. Os meus adversários tentaram me derrubar, mas agora vão ter que ganhar nas urnas, isto se tiverem votos.
Com certeza mais voltado ao Norte e Nordeste. Não posso conceber um governo que destina para os ricos, como São Paulo, muito mais do que quatro estados do Nordeste juntos. Não vou esquecer o Nordeste jamais. Caso esta política continue, nunca acabará a desigualdade. Este compromisso assumo. Não farei como outros que saíram daqui e quando chegaram lá esqueceram as origens e continuaram favorecendo as unidades federativas mais ricas.
Não disse isto, mas que a carapuça caia em quem servir. Apenas acredito que o povo do Norte e Nordeste foi desprestigiado por muitos governos federais que passaram. Caso seja candidato – o que espero que não aconteça – a luta será árdua, pois terei que cruzar o país todo para firmar meu nome. Porém, com um projeto político sólido. Quando o PSDB sentou para conversar com a gente foi na tentativa de unir um paulista e um nordestino dentro de um projeto. Espero que não seja o meu nome.
Acho que todo o partido que é criado tem que colocar a cara e ir a luta. É legítimo o direito, porque todo partido tem um pensamento e um objetivo para construir o futuro da nação, com o PDT não é diferente. Eu concordo com o projeto de lançar candidatura própria, inclusive o meu indicado é o deputado Cristóvão Buarque (DF).
Não acredito que o senador Renan Calheiros (PMDB) vá reverter a situação. Minha opinião é que a coisa fica como está. Mas o senador está mais próximo do olho do furacão do que eu. Pode ser – portanto – que ele tenha uma opinião mais embasada, mas algo me diz que os partidos terão que se ajeitar de cima para baixo, como foi nas eleições presidenciais passadas. Vamos nos adequar a isto.