Escolhido como o dia “D” de manifestações das trabalhadoras rurais sem terra, o Dia Internacional da Mulher passou a representar para elas um dia de luta de reivindicações pela causa dos direitos da mulher do campo.
Elaine Rodrigues
Cerca de 500 famílias de trabalhadores rurais sem terra, ligados aos movimentos Sem Terra e de Libertação dos Sem Terra já chegaram a Maceió para a comemoração do Dia Internacional da Mulher – 8 de março – que será marcado por manifestações e reivindicações que culminam com uma reunião com o governador.
Os militantes foram chegando por volta das 9h da manhã e se alojaram na praça Sinimbu onde, neste momento, montam o acampamento. Segundo lideranças do Movimento Sem Terra (MST) quatro ônibus do município de São Luis do Quitunde estão a caminho e outras famílias do Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL) devem chegar até o início da noite. Para amanhã, são esperadas outras dezenas de famílias da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Escolhido como o dia “D” de manifestações das trabalhadoras rurais sem terra, o Dia Internacional da Mulher passou a representar para elas um dia de luta de reivindicações pela causa dos direitos da mulher do campo.
A marcha vai sair às 8h da praça Sinimbú, em direção às ruas do Centro, com pequenas paradas nos órgãos mais importantes do Estado, como forma de sensibilizar as autoridades quanto aos problemas enfrentados diariamente nos acampamentos de Alagoas.
As reivindicações serão expostas em uma audiência com o governador Ronaldo Lessa, que está marcada para quinta-feira.
Além dos movimentos citados, participam da marcha, o Movimento de Mulheres de Maceió.