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Quadrilha que tentou assaltar o BB de Maceió pode ter ramificações

A quadrilha, que teve o assalto frustrado pela Polícia Civil alagoana, pode ter ramificações em outros estados do Brasil. O diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, não descartou esta hipótese após prender o goiano Fernando Marçal Borges.

A quadrilha, que teve o assalto frustrado pela Polícia Civil alagoana, pode ter ramificações em outros estados do Brasil. O diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, não descartou esta hipótese após prender o goiano Fernando Marçal Borges (ao menos este é o nome dado pelo suspeito, pois ele foi preso sem documentos).

Davino informou que vai mandar fotos de Fernando Marçal para varias instituições de Defesa Social do país na tentativa de puxar a ficha do acusado preso pelo Tático Integrado Grupo de Resgate (Tigre) durante a tentativa de assalto. Para o diretor da Polícia Civil não se trata de um grupo amador, mas sim de pessoas que já haviam planejado o assalto há tempo, mas esbarrou no Serviço de Inteligência da Polícia Civil.

O diretor geral da Polícia Civil revelou que soube da existência da quadrilha no sábado passado, durante uma operação na cidade de Maragogi. “Tinhas informações quentes sobre eles, só não sabíamos identificar o alvo, pois havia indícios de que eles assaltariam ou uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica. Eu coloquei equipes do Tigre em contato direto com estas agências e orientamos a forma de agir dos gerentes no caso do assalto, tanto que o Tigre chegou ao local em dois minutos”.

Davino colocou ainda que a operação montada para prender a quadrilha teve que recuar no momento em que os criminosos fugiram com parentes da subgerente da agência assaltada, Albanise Caetano. “Há indícios de que eles se recomponham e possam agir em Pernambuco, só não podemos adiantar muita coisa por conta do nosso processo investigativo. Alguns andaram dizendo que a ação foi da Polícia Civil de Pernambuco. É mentira. Nós que ponteamos. Graças a Deus conseguimos resgatar os reféns com vida, mediante a negociação”, colocou.

As informações sobre a quadrilha são tão sigilosas que Davino sequer quis comentar sobre o que teria sido negociado com os bandidos. “Nós os deixamos seguir neste momento, mas as investigações que seguem com o Tigre e com o delegado Cícero Lima chegarão novamente a estes criminosos. Vamos identificar de fato o Fernando e começar a trabalhar no sentido de prender os demais, que podem atuar em outros estados, ou até mesmo já atuaram. Vamos avisar a outras instituições que o Fernando está aqui”.

A informação sobre a ramificação da quadrilha é de uma fonte, que pede para não ser revelada. Esta pessoa comenta que a Polícia Civil está tendo dificuldades com os depoimentos de Fernando, que se mostra bem orientado e fala muito pouco, o que – segundo a fonte – seria mais uma característica da extensão da quadrilha. No encontro com a imprensa, na manhã de hoje, o suspeito evitou falar. Confirmou apenas o nome. Para todas as demais perguntas, ele apenas balançava a cabeça. A Polícia Civil tenta arrancar informações consistentes de Fernando desde ontem.