Duas crianças indonésias são as mais recentes vítimas fatais da gripe aviária, aumentando o número de mortos pela doença no país para 22.
Duas crianças indonésias são as mais recentes vítimas fatais da gripe aviária, aumentando o número de mortos pela doença no país para 22.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que uma menina de 12 anos e um menino de três anos morreram após serem infectados com o vírus H5N1.
A menina morreu na cidade de Solo e o menino num hospital em Semarang, ambos na província de Java.
As duas crianças estiveram em contato com frangos doentes antes de contraírem o vírus.
A ministra da Saúde da Indonésia Siti Fadilah Supatri disse que mais providências seriam tomadas para proteger as pessoas da doença.
"Vamos realizar diagnósticos intensivos e rápidos de pacientes suspeitos de estarem infectados", disse Supatri.
Ela prometeu aumentar o fornecimento do antiviral Tamiflu para os centros médicos, segundo informações da agência de notícias Associated Press.
O vírus foi encontrado em pássaros de 26 das 33 províncias indonésias, disse ela.
Na África, Camarões registrou o primeiro caso de gripe aviária, passando a ser o quarto país do continente a ser atingido pelo vírus H5N1.
Um comunicado do governo camaronês informou que o vírus foi detectado num pato de uma fazenda nas proximidades da cidade de Maroua, no norte do país, na fronteira com a Nigéria.
O H5N1 já tinha sido detectado na Nigéria, em Níger e no Egito.
Camarões suspendeu todas as importações de aves no mês passado.
Mais de 90 pessoas morreram infectadas pelo vírus H5N1 desde 2003.
A maioria das mortes foi registrada na Ásia, mas casos em pessoas e pássaros também já foram detectados na Europa e na África.
Apesar de não ter sido registrado nenhum caso de gripe aviária em seres humanos na África, a Organização das Nações Unidas alertou para a possibilidade de um desastre regional caso a doença continue a se espalhar.
Praticamente todas as mortes ocorreram depois de as vítimas entrarem em contato com pássaros infectados.
Especialistas temem que o vírus possa sofrer mutações que permitam com que ele seja transmitido entre seres humanos, o que poderia gerar uma pandemia, mas ainda não existe qualquer indício de que isto tenha ocorrido.