Neste momento, a delegada Bárbara Arraes e os envolvidos no caso do adolescente, que denunciou ser molestado pelo professor de Kung Fu, estão na Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente, no Centro de Maceió.
Neste momento, a delegada Bárbara Arraes e os envolvidos no caso do adolescente, que denunciou ser molestado pelo professor de Kung Fu, estão na Delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente, no Centro de Maceió.
A imprensa não pôde entrar para acompanhar os depoimentos, mas o acusado, José Cícero dos Santos, o aluno, F.O.M, de 13 anos, os pais dele e os advogados do professor estão reunidos.
Nesta segunda-feira, o professor foi denunciado pelo pai de F. O. M., por pedofilia, atentado violento ao pudor e agressão.
O professor de artes marciais negou as acusações e afirmou que, em janeiro deste ano, começou a notar o comportamento estranho do garoto. “Ele mudou o comportamento e tive várias conversas, procurando sempre orientá-lo, mas de nada adiantou. Quando falei que iria contar para a mãe dele o que estava ocorrendo, ele chorou e disse que iria mudar, que eu esquecesse tudo”, relatou.
Sobre a acusação do menor que foi espancado por ele, às margens do açude do Distrito Industrial, o professor explicou, que no mesmo dia, teria flagrado o menor com outro aluno no banheiro, praticando atos obscenos.
“Naquele sábado, quando saímos do treino no Colégio Irene Garrido, eu acompanhei os garotos até eles atravessarem a Via Expressa, aí voltamos pela margem do açude, foi quando ele disse que estava com o nariz sangrando. Eu disse a ele que era por causa do sol forte e que ele usasse o boné. Ele limpou o sangue com a própria camisa e fomos embora. Ai eu toquei no assunto da cena que eu vira, ele chorou e me pediu para não contar nada”, disse.