Um reeducando cujo nome a polícia mantém em sigilo foi ouvido hoje à tarde pelo diretor do Presídio São Leonardo, como testemunha do plano para matar o prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante
Um reeducando cujo nome a polícia mantém em sigilo foi ouvido hoje à tarde pelo diretor do Presídio São Leonardo, como testemunha do plano para matar o prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante. Segundo a testemunha, o ex-prefeito João Cordeiro seria o mandante do crime.
Na presença do diretor do São Leonardo, tenente PM Pantaleão, e do diretor do Presídio Rubens Quintella, major PM José dos Santos, a testemunha contou que, num dia de visita a presídio, encontrou o ex-reeducando conhecido como “Tenorinho”, residente em Arapiraca, que lhe avisou do plano para matar o prefeito.
A morte de Cícero Cavalcante custaria 80 mil reais e, ainda de acordo com a testemunha, “Tenorinho” chegou a adiantar 13 mil reais para o pistoleiro conhecido como João Batista, que cumpria pena no Rubens Quintella, mas fugiu. Batista seria um dos pistoleiros contratados para matar o prefeito de São Luiz.
Ao ser informado do plano, Cícero Cavalcante procurou a polícia; ontem mesmo foi ouvida a testemunha, na presença do prefeito. A rixa entre Cícero Cavalcante e João Cordeiro é resquício da última eleição – Cavalcante derrotou a candidata de Cordeiro, ex-prefeito de São Luiz, Viviana Cordeiro.
Cícero Cavalcante, que era prefeito de Matriz do Camaragibe e não podia se candidatar à reeleição pela terceira vez, mudou seu domicílio para São Luiz do Quintunde, município vizinho, e derrotou a família Cordeiro.