O corpo que foi encontrado no dia 3 de março é mesmo do empreiteiro José Maria dos Santos, 55. A declaração de óbito será expedida imediatamente pelo Instituto Médico Legal e os familiares irão enterrar o corpo no Cemitério Municipal de Murici.
O corpo que foi encontrado no dia 3 de março é mesmo do empreiteiro José Maria dos Santos, 55. A declaração de óbito será expedida imediatamente pelo Instituto Médico Legal e os familiares irão enterrar o corpo no Cemitério Municipal de Murici.
Nesta tarde, o médico-legista Cléber Magalhães, o diretor de Polícia Civil, Robervaldo Davino, e o delegado de Roubos e Furtos de Veículos, Carlos Reis, foram ao Cemitério Divina Pastora, em Rio Novo, onde estava enterrado o corpo.
“Foi retirada uma parte do fêmur para que seja feito um exame de DNA, no laboratório da Ufal, mas já tínhamos certeza por causa de amostras da arcada dentária, que tinha sido retirada quando ele ainda estava no IML”, explicou o médico-legista.
O resultado do exame da Universidade Federal de Alagoas deve sair em até um mês, mas quem viu o corpo pôde notar o fio amarrado no pescoço da vítima, que mostra como ele foi assassinado. “Ele morreu por asfixia, depois que foi estrangulado com o fio”, disse Cléber Magalhães.
A irmã de José Maria, Maria Helena dos Santos, e o marido, o radialista Ivan Fialho, acompanharam a ação e o corpo do empreiteiro será enterrado nesta tarde.
O delegado Carlos Reis trabalha com quatro linhas de investigações, uma delas, envolve um terceiro suspeito de ter participado do crime, mas seu nome ainda não foi revelado. O crime ocorreu depois que a mulher do empreiteiro, Maria José da Silva, contratou três militares para assassinar o marido.
Os soldados Jairo, do 4° Batalhão, Correia, do 1° Batalhão, e Da Rita, integrante da Radiopatrulha, estão detidos no Quartel Geral da Polícia Militar. Os outros presos Luiz de Aquino e Marcelo Santos Correia, 23, que estão presos na Delegacia de Roubos e Frutos de Veículos, juntamente com a esposa de José Maria.
O empreiteiro havia sumido no dia 8 de fevereiro e a suspeita era de que ele havia sido seqüestrado. Ontem, os policiais foram ao ferro-velho Marciel Auto-Peças, onde estaria o carro do empreiteiro, um Celta preto, que foi vendido após o assassinato por R$ 500. “Fomos ao ferro-velho e não encontramos o veículo, nem fizemos mais prisões”, disse o chefe de serviço da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, Eliel Paranhos.
Os mandados, expedidos pelo juiz Sóstenes Andrade, também determinam a prisão do dono desse ferro-velho, conhecido por Marciel, e do amante de Maria da Silva, o fotógrafo José Carlos, que também teria participação no assassinato. Uma das linhas de investigação da polícia, aponta que o motivo do crime foi o relacionamento amoroso que teria sido descoberto pelo empreiteiro, que além de se separar dela a teria ameaçado de morte.