O medicamento que é dotado de toxina botulínica, tem como meta principal, conforme sua comprovação, garantir a recuperação da contratura muscular dos pacientes com seqüelas de paralisias, AVC, entre outros incidentes semelhantes.
Quem nunca ouviu falar em Botox, o tratamento da moda de famosos e figuras públicas que querem aparecer bem no vídeo. A difusão do tratamento se tornou até motivo de brincadeira entre as pessoas. Se alguém está mais jovem, usou botox; se está mais gordinho, também é botox. O que ainda é pouco conhecido é que esse tratamento é mais um programa de grande importância que está sendo disponibilizado pela Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).
O medicamento que é dotado de toxina botulínica, tem como meta principal, conforme sua comprovação, garantir a recuperação da contratura muscular dos pacientes com seqüelas de paralisias, AVC, entre outros incidentes semelhantes.
“Graças a uma parceria nossa com a Secretaria Executiva de Saúde, foi que conseguimos implantar o botox na Adefal”, revela a médica fisiatra e diretora do Centro de Reabilitação Física da Adefal, Zelda Pedrosa, revelando que no início deste mês, profissionais da entidade foram instruídos sobre esse sistema de trabalho, através de uma especialista do laboratório pernambucano Allergan, órgão fabricante da droga, credenciado pelo Ministério da Saúde para executar tal comercialização.
Para a dra. Zelda a aquisição do tratamento veio no momento certo, afinal no estado existe uma demanda enorme de pacientes carentes desse tipo de tratamento. “Ao lançarmos esse programa agora no início de março, reunimos 13 pacientes, com uma variedade de casos; resultando num grande mutirão, que tende a ser ampliado cada vez mais por esses dias, onde o paciente é medicado a cada quatro meses”, disse a médica.
A dra lembra ainda que o tratamento é de grande importância na recuperação de pacientes e não somente um serviço estético, mas o custo desse tratamento ainda é bastante caro. Na rede particular, uma aplicação do medicamento chega a custar pouco mais de mil reais. “Quando a gravidade do problema de um paciente é bastante elevada, chaga-se a adotar num só dia, quatro aplicações” completou.
No serviço público de Alagoas, somente o PAM-Salgadinho opera com esse tipo de serviço.
Com assessoria