O governo do Estado ofereceu aos servidores da Educação um aumento médio de 18%, o que representa um incremento mensal na folha de pagamento da ordem de R$ 2,7 milhões e de R$ 25 milhões ao ano. Amanhã, a categoria vai se reunir para votar sobre a proposta.
O governo do Estado ofereceu aos servidores da Educação um aumento médio de 18%, o que representa um incremento mensal na folha de pagamento da ordem de R$ 2,7 milhões e de R$ 25 milhões ao ano. Amanhã, a categoria vai se reunir para votar sobre a proposta.
A proposta foi apresentada pelo vice-governador Luis Abílio, que assumiu o comando das negociações com os servidores públicos. Para este ano, segundo ele, foram disponibilizados um montante de R$ 75 milhões para o aumento salarial do funcionalismo.
Abílio abriu a reunião, realizada no Palácio Floriano Peixoto, apresentando a proposta do governo aos professores, que reivindicam dentro das propostas incluídas na data-base a isonomia salarial com o nível superior da Saúde. De acordo com o vice-governador, o aumento para a categoria representa um terço do valor total a ser disponibilizado este ano para o reajuste dos servidores estaduais.
De acordo com os estudos realizados pela Secretaria de Administração, os servidores da Saúde, incluindo os níveis elementar, médio e superior, com cerca de 22 mil servidores, ganharam um aumento da ordem de 13%, enquanto que os da Educação – com 14 mil funcionários – terão reajuste médio de 18%.
Se o governo for atender à reivindicação do Sinteal adotando a isonomia, o impacto será de R$ 90 milhões ao ano, ou seja, R$ 25 milhões a mais do que será disponibilizado para o aumento de todo o funcionalismo.
“Temos limitações financeiras e legais para implantar a isonomia”, disse Luis Abílio, ressaltando, porém, que o governo continua aberto para discussões com os professores. A categoria reivindica ainda a implantação do Plano de Cargos e Carreiras para os servidores administrativos.
Na reunião, o secretário executivo de Educação, José Márcio Lessa, disse que a proposta do PCC está sendo analisada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas que o projeto deverá ser implantado, assim como o pagamento da gratificação de difícil acesso para os professores.
As negociações deverão prosseguir nos próximos dias, quando o governo espera fechar um acordo salarial para cumprir a data-base da categoria.