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Schavuzzi tem prisão preventiva decretada pelo Núcleo de juízes

Os juízes que formam o Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO) decretaram a prisão do coordenador de finanças da Prefeitura de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi. Ele é suspeito – juntamente com a esposa e prefeita do município, Vânia Paiva – de ter planejado o incêndio no prédio da Secretária de Finanças.

Luis Vilar/Arquivo

Schavuzzi teve prisão temporária decretada

Os juízes que formam o Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO) decretaram a prisão do coordenador de finanças da Prefeitura de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi. Ele é suspeito – juntamente com a esposa e prefeita do município, Vânia Paiva – de ter planejado o incêndio no prédio da Secretária de Finanças.

Schavuzzi teve a preventiva solicitada pelo delegado Marcílio Barenco na semana passada. Barenco já havia prendido Schavuzzi durante a Operação Mata do Rolo, que ocorreu em Rio Largo e resultou em 13 prisões. Schavuzzi conseguiu o habeas-corpus dias depois, mas ainda assim foi indiciado pelo incêndio, e segundo o delegado, ele a esposa podem ter ligações com uma suposta quadrilha chefiada pelo vereador de Rio Largo, Júnior Pagão.

O juiz Diógenes Tenório – membro do NCCO – disse – por meio da assessoria – que só se pronunciará sobre o caso pela tarde, após o término dos trabalhos no Tribunal de Justiça.

O Alagoas 24 Horas tentou contato com o advogado de defesa de Schavuzzi, Adriano Soares, mas o celular dele se encontrava fora de área de cobertura ou desligado. Foram feitas 15 ligações para o delegado Barenco, mas todas chamavam e caiam na caixa-postal. A informação sobre a prisão é oficial e foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça, agora há pouco.

Processo

Além do inquérito policial, Schavuzzi deve também responder a um processo por calúnia e difamação movido pelo diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino. O suspeito teria convocado uma coletiva após sair da prisão alegando que teria sofrido tortura no sistema prisional. O governador Luís Abílio determinou a abertura de uma sindicância que concluiu que “Schavuzzi havia mentido”.

Com base nos documentos da sindicância, Davino optou pelo processo porque Schavuzzi falou a imprensa que a tortura teria acontecido a mando do diretor geral da Polícia Civil de Alagoas.

Os juízes ainda não se pronunciaram sobre a situação de Vânia Paiva que também foi indiciada pelo delegado de Rio Largo. Barenco solicitou a prisão dela, juntamente com a de Schavuzzi. Anexos ao pedido de preventiva estão às várias páginas do inquérito policial.

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