O coordenador de Planejamento da Prefeitura de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi, que se apresentou esta manhã no Fórum do município, vai responder o processo em liberdade devido ao habeas corpus concedido ontem a tarde pelo pleno do Tribunal de Justiça.
O coordenador de Planejamento da Prefeitura de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi, que se apresentou esta manhã no Fórum do município, vai responder o processo em liberdade devido ao habeas corpus concedido ontem a tarde pelo pleno do Tribunal de Justiça.
Durante o depoimento no fórum, ao juiz da 3° Vara Criminal de Rio Largo, Mirandy César de Lima, e dos juízes do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO), Rodolfo Osório e Braga Neto, Schavuzzi alegou inocência.
“Não existe nos autos qualquer elemento que comprove participação de Schavuzzi na morte do morador de rua. Vamos solicitar a perícia no local para que fique identificado se da casa de Schavuzzi consegue escutar qualquer barulho que aconteça no galpão”, explicou Soares.
Adriano Soares afirmou ainda que o indiciamento de Schavuzzi neste caso foi uma surpresa, pelo fato do delegado que concluiu o inquérito não ter o chamado em nenhum momento para depor sobre o caso.
“No processo não existe identificação do mendigo que morreu e quem apenas acusa Schavuzzi de participação no crime é uma testemunha. A alegação é que ele [Schavuzzi] estaria incomodado com o barulho que o mendigo estaria fazendo no galpão próximo a casa dele. Depois da perícia é que vai ficar comprovado se o barulho pode ou não ser ouvido da casa”, completou o advogado.
Quanto à apresentação de Schavuzzi depois da concessão do habeas corpus pelo TJ, o advogado Adriano Soares disse que o coordenador de Planejamento se apresentar mesmo que o pedido não tivesse sido concedido. “Ele estava fazendo exames em Pernambuco, inclusive trouxe como comprovação para os juízes. O pedido de habeas corpus foi pedido na terça-feira passada e independente disso ele já ia se apresentar hoje”, afirmou.