O juiz da 8ª Vara do Fórum, Alberto Jorge Correia, decidiu adiar o julgamento para o dia 22 de maio e o advogado auxiliar do promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, Welton Roberto, pediu a prisão preventiva de Antônio José dos Santos, o Toinho da Barra.
Dezenas de estudantes de direito lotam, neste momento, o 2° Tribunal de Júri, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro para assistir ao julgamento Antônio José dos Santos, o Toinho da Barra (54), acusado de assassinar brutalmente o comerciante Luís Antonio Monteiro Torres, no município de Pão de Açúcar, em fevereiro de 2002.
O julgamento, foi marcado para as 13h e cerca de duas horas depois, ainda não havia começado. O advogado de Toinho da Barra, Júlio César Cavalcante, afirmou que o julgamento não poderia ocorrer porque seu cliente encontra-se interno com crise hipertensiva crônica, em Sergipe e por tanto, sem a mínima condição de se fazer presente.
Outro agente complicador do caso, era o fato do outro acusado, Joelso Rodrigues de Oliveira, 25 anos, ter conseguido um advogado há cerca de uma hora. Há poucas horas do julgamento, o advogado Raimundo Palmeira solicitou ao juiz sua entrada no caso, para defender Jaelso, já que seu antigo advogado, Eraldo Bulhões, havia desistido de seu cliente.
“Aceitei advogar em defesa de Jaelso Rodrigues visto que se apresentou ao júri sem ninguém para defendê-lo. Como não possuo os autos do processo, estou pedindo o adiamento do julgamento”, afirmou Palmeira.
Por todos os motivos apresentados, o juiz da 8ª Vara do Fórum, Alberto Jorge Correia, decidiu adiar o julgamento para o dia 22 de maio. O advogado auxiliar do promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, Welton Roberto, pediu a prisão preventiva de Antônio José dos Santos, o Toinho da Barra, pelo não-comparecimento no julgamento.
"Vou decretar a prisão preventiva baseado na quebra da ordem pública, no poder econômico do réu e na repercussão do delito na comunidade", disse o juiz, afirmando também que uma comissão fará exames no réu, para confirmar sua doença.