De acordo com o delegado Alcides Andrade, do Departamento de Polícia Metropolitana, a prisão foi confirmada hoje. “Ele tem um rol de crimes que ultrapassa os limites do Estado. Mas a prisão foi pedida pelo 5º Distrito Policial de Maceió, então ele terá que vir para a cidade”, afirmou o delegado Alcides Andrade.
O assessor parlamentar, Luiz Henrique de Oliveira, acusado de participar de mais de 30 crimes, em co-autoria com o sargento da Polícia Militar, Raimundo Edson Silva Medeiros, foi preso no Estado do Rio Grande do Norte, pela Polícia Federal.
De acordo com o delegado Alcides Andrade, do Departamento de Polícia Metropolitana, a prisão foi confirmada hoje, sem mais detalhes. “Não sei dizer como foi feita a prisão, nem quando foi, mas a informação que temos é que foi ontem”, disse.
O assessor parlamentar foi indiciado hoje pelo assassinato do motorista Carlos André Fernandes dos Santos, junto com o sargento Medeiros, no crime ocorrido em agosto do ano passado, em Satuba.
“Ele tem um rol de crimes que ultrapassa os limites do Estado. Mas a prisão foi pedida pelo 5º Distrito Policial de Maceió, então ele terá que vir para a cidade”, afirmou o delegado Alcides Andrade.
O delegado ainda disse que, provavelmente, na próxima semana, o preso estará em Maceió e deverá ficar na sede da Polícia Federal, onde está o sargento Medeiros, desde o último dia 11 deste mês.
Como ele é acusado de mais de 30 crimes em Alagoas, Alcides Andrade ainda acha que Luiz Henrique poderá prestar depoimentos no outro Estado. “Não sabemos como será a estratégia da Polícia Federal, ele sabe demais e pode querer dizer algo lá”, finalizou.
Nesta manhã estava marcado o depoimento do sargento Medeiros na sede da Polícia Federal, sobre o assassinato do motorista Carlos André. “Ele o indiciou antes do depoimento, por causa de uma carta anônima, e o sargento não teve nem como argumentar. O militar nem conhece o motorista e o acusado de ser o mandante do crime, Adalberon de Moraes”, disse a advogada, Mary Ane Vieira.
Ainda segundo Mary Ane, no dia do crime, o sargento Medeiros estava em prisão disciplinar, no Quartel da PM, onde passou o dia e só saiu para ir assistir uma aula no curso de informática, no Cefap, Centro de Formação da PM.
“Ele ainda não sabe sobre todas as acusações, apenas esta. E eu já entrei com um pedido de hábeas corpus no Tribunal de Justiça, antes mesmo da sua prisão. Como esta demorando muito para ser julgado, entrarei com o pedido no Superior Tribunal de Justiça”, finalizou a advogada.