A reunião entre os dirigentes do PT e o governador Luis Abílio (PDT), marcada para ontem, foi transferida para hoje às 18 horas. A audiência será realizada na sala Zumbi dos Palmares gabinete do governador no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.
A reunião entre os dirigentes do PT e o governador Luis Abílio (PDT), marcada para ontem, foi transferida para hoje às 18 horas. A audiência será realizada na sala Zumbi dos Palmares gabinete do governador no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.
Na pauta, a negociação em torno da permanência do PT na estrutura administrativa do Executivo estadual. Porém, o presidente regional do partido, deputado estadual Paulo Fernando dos Santos o Paulão adianta que a posição do PT está mantida e após a reunião com Abílio deve anunciar a saída da legenda dos quadros do governo.
Paulão disse que esse é o sentimento do partido, mesmo que o governador Luis Abílio reconsidere as declarações dadas há algumas semanas, quando recomendou aos partidos políticos que compunham a esfera do governo e não pretendiam apoiar o pré–candidato, Teotonio Vilela Filho (PSDB), escolhido pelo Executivo para a sucessão estadual, deveriam, "por uma questão de coerência política", entregar os cargos.
"O nosso posicionamento não mudou e devemos entregar todos os cargos. É um caminho sem volta", declarou Paulão, acrescentando que o partido já "cumpriu com a sua missão". "Vamos sair do governo, não há como reconsiderar", garantiu o petista.
Ele ressalva que o processo de entrega dos cargos comissionados destinados ao PT está sendo construído de forma diplomática. "Sairemos pela porta da frente, com serenidade", garantiu.
Quanto às alianças político–partidárias com vistas às próximas eleições, Paulão informou que o PT vem se reunido, semanalmente, com o PV, PCdoB e o PRM. Ele classifica a chapa como uma terceira via e acredita na possibilidade de crescimento da mesma.
O partido trabalha a possibilidade de um consenso para fortalecer a chapa para a majoritária, tendo em vista que o PT indicou o nome da sindicalista Lenilda Lima, para o governo e o PCdoB aposta em Eduardo Bomfim.