Para isso, o núcleo está aguardando para a próxima semana um scanner proveniente de uma fábrica japonesa com capacidade para efetuar digitalização de 225 páginas por minuto, o que daria uma média de 100 mil/dia.
O governo do Estado disponibilizará à população até 2007 mais de 50 milhões de documentos digitalizados de toda a parte administrativa. A informação foi dada hoje pelo supervisor técnico do Núcleo de Gestão Eletrônico de Documentos, Kleber Ivo, órgão pertencente ao Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas.
“O projeto como objetivos principais a redução drástica de custos com elementos como papel, energia e outros; recuperar e preservar os documentos; melhorar o relacionamento entre o Estado, o servidor público e a sociedade, evitar fraudes e, principalmente, agilizar todas as consultas da população na consulta a qualquer documento, que poderá ser acessados pela Internet”, relaciona Kleber Ivo.
“É um projeto irreversível que melhorará as relações entre servidor público/população, graças à determinação da Secretaria Coordenadora de Planejamento, Gestão e Finanças com a política de informatização de toda a estrutura do governo do Estado”, completa o coordenador.
A digitalização dos documentos vem sendo feita inicialmente em três áreas do governo do Estado. A Secretaria da Fazenda foi o primeiro, há cerca de um ano, e já conta atualmente com cerca de seis milhões de documentos totalmente digitalizados que, em breve, poderão ser acessados por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. A pretensão é de que a Sefaz tenha o serviço pronto com cerca de 11 milhões de documentos.
O segundo órgão, também já iniciado o processo, é a Junta Comercial de Alagoas com a demanda de mais de três milhões de documentos, e o próximo será a Junta Médica. De acordo com a seqüência, outros órgãos como o Ipaseal e a Unidade de Emergência Doutor Armando Lages serão também contemplados com o serviço de digitalização dos documentos.
“É um avanço fantástico porque a partir da implantação desse projeto, além da agilidade e de evitar que as pessoas tenham que perder horas numa repartição pública para consultar um documento, haverá economia no uso de cópias, eliminação de calhamaços de papel, e haverá também uma mudança de cultura dos funcionários e da própria população”, completou o consultor e parceiro no projeto de digitalização, Oriel Rocha.
De acordo com Rocha, o núcleo está trabalhando diariamente nos três turnos com uma equipe de 140 pessoas para atender à demanda atual. “Poderemos até entregar esses 50 milhões de documentos digitalizados antes do prazo previsto e para atender à demanda estaremos ampliando nosso parque computacional geral em cerca de 90 dias”, acrescenta Kleber Ivo.
Para isso, o núcleo está aguardando para a próxima semana um scanner proveniente de uma fábrica japonesa com capacidade para efetuar digitalização de 225 páginas por minuto, o que daria uma média de 100 mil/dia. Entre os parceiros do projeto de digitalização dos documentos encontram-se estagiários de Bibliotecnomia da Universidade Federal de Alagas, fábricas de softwares, Centro de Educação Tecnológica de Alagoas, e Sest/Senart. “Esse projeto ainda traz a vantagem de proporcionar o primeiro emprego aos alunos”, completa Oriel Rocha.