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PDV: líder do governo diz que projeto ameaça folha de pagamento

O líder do governo na Assembléia Legislativa de Alagoas, deputado Dudu Albuquerque (PSB), disse que o projeto de lei do deputado Gilberto Gonçalves (PFL), que defende o retorno à ativa dos servidores públicos que se enquadraram no Plano de Desligamento Voluntário (PDV), durante a gestão do ex-governador Divaldo Suruagy, não passa de “uma irresponsabilidade, de demagogia eleitoreira”.

O líder do governo na Assembléia Legislativa de Alagoas, deputado Dudu Albuquerque (PSB), disse que o projeto de lei do deputado Gilberto Gonçalves (PFL), que defende o retorno à ativa dos servidores públicos que se enquadraram no Plano de Desligamento Voluntário (PDV), durante a gestão do ex-governador Divaldo Suruagy, não passa de “uma irresponsabilidade, de demagogia eleitoreira”.

Dudu revelou que se o projeto do parlamentar não fosse ilegal e prosseguisse “quebraria” a folha de pagamento do Estado. “Será que ele deseja desestabilizar a tranqüilidade dos 60 mil servidores estaduais?”.

O líder governista disse que o Estado não vai se dobrar a essa tentativa de criar um fato e mexer em vão com a esperança de ex-servidores. “É até desrespeitoso, porque o deputado pefelista sabe que o ingresso no serviço público só deve ocorrer por concurso e a Justiça não reconhece esse suposto direito, alardeado agora na época eleitoral pelo parlamentar”.

Dudu Albuquerque mostrou a conduta adotada pelo governo de Alagoas. “Quando Ronaldo Lessa assumiu havia um clarão enorme no quadro de funcionários em decorrência do PDV. Qual foi o caminho para solucionar o problema?”, perguntou o deputado, para depois responder que o governo decidiu realizar concurso e já nomeou mais de 20 mil servidores, muitos dos quais possivelmente são pedevistas.

“O que o deputado Gilberto Gonçalves está fazendo é tentar enxertar na atual folha de pagamento essas pessoas que se desligaram voluntariamente no governo passado, comandado também pelo partido dele. Se isso ocorrer, a folha do Estado quebra. Ele quer ameaçar a estabilidade da folha de pagamento dos 60 mil servidores atuais?”, concluiu o parlamentar, deixando a indagação no ar.

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