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Promotores solicitam documentos sobre o concurso da PM

Os promotores do Ministério Público, Jamyl Barbosa e Cecília Carnaúba, estiveram – na manhã de hoje – na Delegacia de Defraudações para solicitar da Polícia Civil as provas recolhidas, até o presente momento, sobre a suposta fraude ocorrida no concurso da Polícia Militar.

Os promotores do Ministério Público, Jamyl Barbosa e Cecília Carnaúba, estiveram – na manhã de hoje – na Delegacia de Defraudações para solicitar da Polícia Civil as provas recolhidas até o presente momento sobre a suposta fraude ocorrida no concurso da Polícia Militar.

De acordo com a promotora Cecília Carnaúba, “os documentos que estão com a Polícia Civil e a lista das pessoas que participaram da fraude é de extrema importância para o andamento da investigação sobre o processo como o concurso foi realizado”. Os promotores vão ouvir – às 15 horas – os representantes da Comissão Permanente de Vestibular (Copeve), que organizou o concurso.

“Vamos querer os depoimentos de todos que trabalharam nas realizações das provas, como representantes do local onde os exames foram impressos, e como informações sobre a sua elaboração. A partir daí decidir se vamos ofertar denúncia pedindo a anulação do concurso, ou não”, colocou a promotora.

Carnaúba disse ainda que não entrará no mérito sobre o procedimento penal do caso. “Isto cabe apenas a Polícia Civil. Nós estamos investigando a área cível. Cabe ao delegado Cícero Lima concluir se há informações suficientes ou não para solicitar a preventiva de todos os suspeitos”.

Neste momento, o delegado de Defraudações, Cícero Lima está ouvindo o policial civil Antonio Carlos de Lima Vasco e o cabo do Exército, Wellington de Souza. Os dois são acusados de participar o esquema de fraude nos exames de ingresso à Polícia Militar. O depoimento acontece em uma sala fechada da Delegacia de Defraudações. Os promotores não acompanharam o depoimento. Apenas solicitaram o material recolhido pela PM.

De acordo com Carnaúba, o delegado Cícero Lima se mostrou prestativo e vai enviar cópias de todos as listas e documentos recolhidos no escritório de contabilidade Maxim, local onde foi descoberta a suposta fraude.

No escritório, foi encontrado dentro de uma gaveta Dentro de uma gaveta R$ 93 mil, a maior parte em dinheiro. Os policiais também encontraram vários cheques, com valores em média de R$ 3 mil. A maior quantia num único cheque foi de R$ 9 mil.