Além do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, o pré-candidato do PMDB, senador Pedro Simon (RS), também já procurou o PDT e o PPS para propor uma coligação. Há também a possibilidade de PDT e PPS se unirem.
As executivas do PPS e do PDT estão reunidas para discutir as eleições de outubro. Os encontros acontecem separadamente, mas a pauta é a mesma. Os dois partidos lançaram nomes na sucessão presidencial, mas admitem abrir mão das candidaturas próprias para fazer alianças.
Além do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, o pré-candidato do PMDB, senador Pedro Simon (RS), também já procurou o PDT e o PPS para propor uma coligação. Há também a possibilidade de PDT e PPS se unirem.
A presença de Simon é esperada na reunião da executiva do PDT. O encontro é ampliado e conta com a participação do Conselho Político da legenda, dos presidentes estaduais, dos pré-candidatos a governador, dos governadores e da bancada federal do partido.
O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), é um dos defensores de uma conversa com o senador Pedro Simon. Segundo ele, a tendência no PDT hoje é ter candidatura própria, mas o diálogo não pode ser descartado.
No PPS, o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire (PE), enfrenta pressões para desistir da sua candidatura à Presidência da República. Parte da bancada do partido na Câmara e o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, defendem que o partido fique livre nas eleições para que não seja prejudicado pela verticalização.
A regra obriga os partidos a repetirem nos Estados as alianças em torno do candidato ao Planalto. Ou seja, se o PPS lançar Freire, os demais candidatos do partido só poderão ter como aliados formais os partidos que apoiarem Freire.
Segundo interlocutores do PPS e do PDT são grandes as possibilidades de os dois partidos terem um único candidato ao Planalto. A hipótese só seria descartada caso seja oferecida aos dois partidos a indicação do vice na chapa encabeçada pelo tucano Geraldo Alckmin. Conversas nesse sentido já aconteceram, mas o PFL resiste em abrir mão da vaga. O partido já indicou o senador José Jorge (PE) para ocupá-la.