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Justiça Federal vai decidir rumo de produtos apreendidos na Operação Guabiru

O destino dos produtos apreendidos na Operação Guabiru, desencadeada pela Polícia Federal (PF) no ano passado, está sob a responsabilidade do juiz da 4ª Vara da Justiça Federal, Rodrigo Botelho. Das cinco toneladas que ainda restam do montante, parte vai ser destruída ainda hoje por estar imprópria para consumo humano e o resto ficará à disposição da Justiça.

Luis Vilar

Luis Vilar

O destino de parte dos produtos apreendidos na Operação Guabiru, desencadeada pela Polícia Federal (PF) no ano passado, está sob a responsabilidade do juiz da 4ª Vara da Justiça Federal, Rodrigo Botelho. Das cinco toneladas que ainda restam do montante, parte vai ser destruída ainda hoje por estar imprópria para consumo humano e o resto ficará à disposição da Justiça.

Há cerca de dez dias, a Polícia Federal destruiu cinco toneladas de alimentos com prazo de validade vencido. Entre os produtos destruídos estavam leite, massas e carne fora do prazo de validade que estavam armazenados em um galpão no bairro do Tabuleiro do Martins, desde abril do ano passado.

O galpão onde os alimentos foram armazenados é de propriedade de Joaquim Franklin Lins Cavalcante. O espaço foi alugado por Rafael Torres para acondicionar os produtos que seriam repassados por sua empresa para os municípios envolvidos com a fraude no processo de licitação.

Segundo a PF, o proprietário do galpão não tem envolvimento com a fraude. O proprietário afirma que há sete meses vem tendo prejuízo com o armazenamento da carga, por ter sido nomeado pela Justiça Federal como fiel depositário dos produtos. Joaquim disse que não recebe pelo aluguel do espaço durante este período e é obrigado a continuar com o material em seu galpão.

Até que a Justiça decida o rumo do material apreendido na Operação Guabiru, Joaquim é o responsável pela mercadoria. Ele se diz preocupado não apenas com o prejuízo financeiro que vem sofrendo, como também com o risco de saques, uma vez que o galpão está localizado em uma área desabitada e violenta.

A Vigilância Sanitária informou que já solicitou a transferência dos alimentos para outro local, pois o galpão não tem condições sanitárias para continuar com o material.

Neste momento, um oficial de Justiça Sílvio Dias, o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Josias Pimentel, e policiais federais estão avaliando a validade os alimentos para definir o que vai ser compactado e encaminhado para o Lixão de Maceió. Até agora, toda a carga de açúcar foi condenada pela vigilância.