O presidente da Companhia de Abastecimento e Saneamento de Água de Alagoas (Casal), Jorge Brizeno, se reuniu na manhã de hoje com representantes da construção civil do Estado. Entre eles, membros da Ademi, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e sindicatos das categorias. Na reunião, Brizeno declarou que “o descaso com a água por parte das empresas chegou a uma situação extrema, o que pede uma série de medidas corretivas”.
O presidente da Companhia de Abastecimento e Saneamento de Água de Alagoas (Casal), Jorge Brizeno, se reuniu na manhã de hoje com representantes da construção civil do Estado. Entre eles, membros da Ademi, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e sindicatos das categorias. Na reunião, Brizeno declarou que “o descaso com a água por parte das empresas chegou a uma situação extrema, o que pede uma série de medidas corretivas”.
Brizeno declarou que vai, a partir de hoje, prestar queixa-crime contra as empresas que furtarem água, ou realizarem qualquer outro procedimento ilegal em relação ao fornecimento de água. “Além da queixa-crime, vamos comunicar as certificadoras de ISO, pedir a prisão em flagrante dos responsáveis e ampliar a divulgação dos fatos, porque água é um bem público”.
O presidente da Casal destacou que foram encontrados “gatos” em várias obras de grandes construtoras alagoanas e citou como exemplo a Delman e a Falcão. “Na Meta, por exemplo, a situação era mais preocupante. Tratava-se de furto e ligação clandestina. Vamos ser rígidos porque eu não posso incorrer no crime de prevaricação”.
“A Casal está tomando a ação correta. Vamos fiscalizar e punir quem estiver utilizando água de forma ilegal, seja por meio do furto, ligação clandestina ou instalação incorreta dos hidrômetros”, declarou o presidente. O diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsal), Álvaro Machado esteve presente na reunião e endossou a postura de Brizeno.
Os representantes do Crea acataram as decisões de Brizeno e o apoiaram. Eles se comprometeram a estudar a possibilidade de punir os engenheiros envolvidos em furto de água com ações corretivas que podem ir desde a suspensão até a cassação do registro profissional.
Brizeno destacou a dificuldade do trabalho de fiscalização devido à quantidade de irregularidades que estão sendo encontradas. “Muitas construções já são reincidentes. Ou seja, quando a gente fiscaliza um canto que vai para o outro, depois tem que retornar porque o primeiro volta a cometer crimes. Tratar a água com descaso é crime”, finalizou Brizeno.