Uma tarde iluminada. Essa foi a frase do técnico Ricardo Oliveira após a goleada por 5 x 0 contra o CSE. A frase do treinador foi um desabafo após a substituição “forçada” que fez depois da expulsão do zagueiro Alisson, aos 35min do primeiro tempo. Um minuto antes ele havia tirado o zagueiro Mineiro, que não fazia grande partida, para colocar Edimilson.
Uma tarde iluminada. Essa foi a frase do técnico Ricardo Oliveira após a goleada por 5 x 0 contra o CSE. A frase do treinador foi um desabafo após a substituição “forçada” que fez depois da expulsão do zagueiro Alisson, aos 35min do primeiro tempo. Um minuto antes ele havia tirado o zagueiro Mineiro, que não fazia grande partida, para colocar Edimilson. Ainda no primeiro tempo, quando vencia por apenas 1 x 0, Ricardo Oliveira ousou em tirar o atacante Ricardo Boiadeiro para colocar o meia Silvio.
A maioria dos torcedores e até da imprensa não concordou com a substituição, já que o time precisava marcar gols, já que tinha um a menos que o Murici. Mas, numa tarde “iluminada”, tudo deu certo e o CSA conseguiu garantir o direito de disputar o título do quadrangular.
Cauteloso, mas insatisfeito com o desempenho do time, aos 34min, Ricardo Oliveira trocou o zagueiro Mineiro, que não vinha bem, pelo meia Edimilson. Ele só não esperava que, no lance seguinte, apenas 1min após a substituição, o zagueiro Alisson – ele havia recebido cartão amarelo – fosse expulso após fazer falta em Cicinho.
A necessidade de fazer mais gols, somada com a ansiedade visível, fez Ricardo Oliveira tirar justamente um atacante – Ricardo Boiadeiro – ainda no primeiro, aos 40min, para colocar outro homem do setor de armação. “Eu coloquei o Silvio para desarmar e iniciar as jogadas pelas laterais. Já o Edson Sá, que vinha muito bem, passaria a atuar mais adiantado. Era nosso dia e tudo deu certo”, argumentou o treinador que, aos 42min, viu sua estratégia funciona melhor do que a encomenda. Edson Sá recebeu na entrada da área e fez o segundo do CSA.
Como a vitória era arriscada, já que um gol do Murici mudava toda história, a missão era fazer o segundo tempo cauteloso, mas procurando surpreender pelas laterais. Foi justamente o que aconteceu. Aos 4min, Warley efz boa jogada pela direita e deixou Edson Sá de gente para Paulo, que não teve como evitar o terceiro gol do CSA.
A partir daí os azulinos jogavam para garantir aquele resultado e de olho no jogo de Coruripe. Como o “Hulk” abriu o placar, o CSA passou a ter três gols de vantagem e mais tranqüilidade para administrar o placar.
Com a partida sob controle, diante de um time já desclassificado, faltava objetividade de um lado e vontade do outro. Pela necessidade, o CSA levou a melhor e praticamente garantiu a vaga aos 17min, quando Edson Sá lançou Fábio que, na saída do goleiro, fez 4 x 0.
Após o gol os azulinos, definitivamente, passaram a trabalhar a bola e esperar o tempo passar. A determinação do treinador azulino era de esperar a hora certa para contra-atacar. O gol que fechou a goleada começou nos pés de Edson Sá – o melhor jogador em campo – e terminou aos 40min, com o chute certeiro de Rogerinho, fazendo CSA 5 x 0.
O azulão volta a campo no próximo domingo, às 15h15, contra o Corinthians, no Estádio Nelson Peixoto Feijó.
Vilson; Leandro, Alisson e Mineiro (Edimilson); Fábio, Jean, Marquinhos Mossoró, Edson Sá (Ivan) e Rogerinho; Warley e Ricardo Boiadeiro (Silvio)
Técnico: Ricardo Oliveira
Paulo; Maizena, Mário, Thiago e Jaime (Alessandro); George, Erivelton, Lino; Zé Carlos (Hélio); Pirulito (Anderson) e Cicinho
Técnico:
CSA 5 x 0 CSE
Corinthians 4 x 0 Penedense
Coruripe 1 x 1 Murici
Ipanema 3 x 1 ASA
Corinthians x CSA – Estádio Nelson Peixoto Feijó – 15h15
ASA x Murici – Estádio Coaracy da Mata Fonseca – 17h