O presidente do PDT em Alagoas, o ex–governador Ronaldo Lessa, avalia que o fato do TSE fazer com que as novas regras previstas pela minirreforma venham a valer para as eleições deste ano “é bom”. “Diminui a questão do abuso de poder econômico. O próprio Tribunal dizia que não tinha como fiscalizar. Por isso, foi bom”, disse.
O presidente do PDT em Alagoas, o ex–governador Ronaldo Lessa, avalia que o fato do TSE fazer com que as novas regras previstas pela minirreforma venham a valer para as eleições deste ano “é bom”. “Diminui a questão do abuso de poder econômico. O próprio Tribunal dizia que não tinha como fiscalizar. Por isso, foi bom”, disse.
Ronaldo Lessa reconhece que a minirreforma “ainda não é a reforma adequada”. “Falta disposição maior para mudanças em relação à questão partidária, apesar de haver um controle devido à cláusula de barreiras” afirmou o ex–governador. “Mas há esse limite nas propagandas, que é novidade. Vamos ver o que vai acontecer”, acrescentou.
Lessa disse que ainda não sabe se haverá grandes alterações no cenário eleitoral alagoano com as mudanças propostas pela minirreforma. Apesar de reconhecer que as alterações ajudam a conter o abuso de poder econômico. “O que se discute na reforma política é que as regras sejam justas e que os candidatos concorram em pé de igualdade”, colocou.
“Tem um lado que faz questão de dizer que não tem limite financeiro”, disse Lessa, acrescentando que o pré–candidato ao governo do grupo a que se refere, o deputado federal João Lyra (PTB), faz questão de colocar esse ponto em evidência. “Inclusive, ao saber da citação de seu nome como envolvido no caso da Máfia dos Sanguessugas, esse deputado colocou, como defesa, o fato de que tem dinheiro e não precisa roubar”, acrescentou.
Para Lessa, o fato do grupo que citou afirmar que não tem limite para gastar “inflaciona a campanha”. “Há abuso de poder econômico”, acusa o ex–governador. Na avaliação de Lessa, com as mudanças, haverá uma maior obrigação de “se discutir política”.
“À medida em que se diminui parte de uma parafernália desnecessária para o processo político”, citou o ex–governador, que se coloca como pré–candidato ao Senado para as eleições deste ano. Na disputa pelo governo, Lessa já informou, em entrevistas, que deve apoiar o senador Teotonio Vilela Filho (PSDB).