Três pesquisas reunidas pela edição eletrônica do "New York Times" analisaram do ponto de vista estatístico qual a melhor decisão a ser tomada quando, numa partida, um jogador tem que escolher entre permitir que o rival faça um gol ou cometer uma falta passível de expulsão.
Três pesquisas reunidas pela edição eletrônica do "New York Times" analisaram do ponto de vista estatístico qual a melhor decisão a ser tomada quando, numa partida, um jogador tem que escolher entre permitir que o rival faça um gol ou cometer uma falta passível de expulsão. Em resumo, isso depende do momento do jogo.
Segundo o trabalho de um professor da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, numa partida que decide um torneio ou a classificação, o jogador deve fazer a falta se o lance ocorrer em qualquer momento após o 16º minuto.
Para partidas que valem apenas pontos, como os primeiros da fase inicial da Copa, um trabalho de dois pesquisadores da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, concluiu que o jogador sempre deve fazer a falta se seu time perde por um ou dois gols de vantagem e nunca deve fazer se sua equipe ganha por dois ou mais gols de diferença. Cometer a falta elevará as chances de vitória para o time que já ganha.
Um último trabalho, do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica e da Universidade de Wuppertal, afirma que, para jogos que estão empatados e são realizados em campo neutro, a expulsão não facilita a tarefa de marcar gols para nenhum dos dois times se ocorrer a partir dos 15min do segundo tempo. Antes disso, porém, aumenta as chances das duas equipes de fazer gols.