A promotoria pública de Roma solicitou hoje uma pena de nove a dez meses de prisão para o lateral-direito Cafu, do Milan e capitão da seleção brasileira, por falsificar documentos, segundo o jornal La Reppublica.
A promotoria pública de Roma solicitou hoje uma pena de nove a dez meses de prisão para o lateral-direito Cafu, do Milan e capitão da seleção brasileira, por falsificar documentos, segundo o jornal La Reppublica.
Além disso, a mesma pena foi pedida para outras 13 pessoas – entre elas,a mulher do jogador, Regina, o acionista majoritário e presidente da Roma, Franco Sensi, e o jogador argentino Gustavo Bartelt.
O promotor Antonello Racanelli pediu dez meses de prisão para Sensi por falsificar documentos que permitiram ao lateral a obtenção de cidadania italiana, durante sua passagem pela Roma (1997-2003).
O atleta ganhou cidadania italiana por causa da suposta ascendência de Regina, sua mulher. Segundo a promotoria, porém, a ascendência é falsa.
Por sua vez, o dirigente foi absolvido por falta de provas no caso envolvendo Bartelt, na tentativa de conseguir um passaporte da União Européia para o argentino.
O caso remonta a maio de 2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e outras sete pessoas foram levadas a julgamento após um recurso apresentado pela promotoria a uma decisão absolutória em janeiro de 2003.
A investigação do Ministério Público do país acerca de passaportes falos para jogadores inscritos no Campeonato Italiano vem desde 2001.