No embate entre EUA e República Tcheca, que estão entre os cinco melhores times do ranking da Fifa, a equipe européia levou a melhor na vitória por 3 a 0 no AufSchalke Arena, em Gelsenkirchen na primeira partida do Grupo E. Sem a menor dificuldade, os tchecos usaram sua estratégia de ataque eficiente para marcar três gols. Foi a primeira partida de estréia desta Copa com uma diferença maior que dois gols.
No embate entre EUA e República Tcheca, que estão entre os cinco melhores times do ranking da Fifa, a equipe européia levou a melhor na vitória por 3 a 0 no AufSchalke Arena, em Gelsenkirchen na primeira partida do Grupo E. Sem a menor dificuldade, os tchecos usaram sua estratégia de ataque eficiente para marcar três gols. Foi a primeira partida de estréia desta Copa com uma diferença maior que dois gols.
Os classificados do Grupo E cruzarão nas oitavas-de-final com os dois primeiros colocados do Grupo F. Por isso, o Brasil tem grandes chances de enfrentar Itália ou República Tcheca já na primeira partida eliminatória.
A tática dos tchecos de sair para o contra-ataque e surpreender com um meio-campo veloz já havia dado resultados na Eurocopa de 2004, quando a equipe chegou às semifinais e teve o melhor ataque da competição, com 36 gols.
Após um início de jogo violento – foram seis faltas em 4min – o zagueiro Onyewu, responsável por marcar Jan Koller, levou um cartão amarelo após falta dura em Nedved. No lance seguinte, Grygera fez ótimo cruzamento pela direita e o atacante Koller, de 2,02m repetiu sua famosa cabeçada e abriu o placar para os tchecos aos 5min.
Os dois times optaram por uma estratégia menos ortodoxa, no 4-5-1, com apenas um atacante isolado. Para os tchecos, a aposta foi o gigante Jan Koller. Já no lado norte-americano, a esperança de gols estava nos pés de Brian McBride.
Com passes rápidos no meio-campo, principalmente com Nedved e Grygera, os tchecos deixaram a zaga norte-americana perdida em campo. Para os EUA, o destaque era a ótima visão de jogo de Landon Donovan. O jogador armou os principais lances de perigo da seleção dos norte-americana, mas o atacante McBride não conseguia finalizar.
A República Tcheca jogou sem seu principal goleador, o atacante Milan Baros, que ficou fora da estréia devido a uma lesão no pé. Apesar do prognóstico positivo na semana passada, o artilheiro da Eurocopa de 2004 piorou e ficou sem treinar com seus companheiros. Porém, o técnico Karel Brueckner fez mistério e só anunciou sua ausência horas antes da partida.
Aos 22min, os tchecos conseguiram mais uma vez uma ótima chance para marcar. Após cruzamento de Nedved, Grygera apareceu de trás e aproveitou-se novamente da jogada aérea para tentar ampliar o placar. Porém, a bola saiu pela linha de fundo.
Cinco minutos depois, foi a vez dos EUA terem uma grande chance de empatar. Em um dos poucos chutes a gol da equipe, a defesa tcheca se atrapalhou e deixou o capitão Reyna livre para tentar chute de fora da área. O goleiro Cech caiu no chão e a bola bateu da trave direita.
Apagado desde o início da partida, o meia Rosicky fez o segundo gol da República Tcheca com um dos gols mais bonitos desta Copa do Mundo. Nedved tentou cruzar pela esquerda, o zagueiro Onyewu conseguiu fazer a proteção e a bola caiu nos pés de Rosicky, que chutou de for a area e marcou 2 a 0 aos 36min.
No fim do primeiro tempo, a situação se complicou para a República Tcheca. O atacante Jan Koller sentiu dores na coxa numa disputa normal e ficou sem condições de continuar a partida. O jogador do Monaco tinha acabado de se recuperar de uma lesão no joelho esquerdo, que o deixou seis meses parado na última temporada. Em seu lugar entrou o atacante Lokvenc.
Para não sofrer uma goleada em sua primeira partida na Copa da Alemanha, os EUA optaram por fazer linha de impedimento. Em todo o jogo, os auxiliares marcaram impressionantes 8 impedimentos do ataque tcheco.