Equipes da Vigilância Sanitária municipal vão intensificar a fiscalização nos estabelecimentos que comercializam produtos com substâncias químicas inalantes, como solventes, adesivos e colas de sapateiro.
Equipes da Vigilância Sanitária municipal vão intensificar a fiscalização nos estabelecimentos que comercializam produtos com substâncias químicas inalantes, como solventes, adesivos e colas de sapateiro. A medida será efetivada partir de segunda-feira, em virtude da Resolução nº 345/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Resolução da Anvisa determina a proibição da venda desses produtos a menores de 18 anos. No ato da fiscalização, os inspetores vão exigir documento de identificação e endereço do comprador. Além disso, o estabelecimento comercial terá que apresentar registro comprovando seu cadastramento na Secretaria de Segurança Pública do Estado. Entre as várias exigências, o documento regulamenta a inserção de rótulos e figuras nos produtos, ilustrando advertências sobre os riscos que poderão causar à saúde do consumidor.
De acordo com a coordenadora da Inspetoria de Produtos Veterinários, Agrotóxicos e Saneantes, zootecnista Analice Ferreira da Silva, os estabelecimentos têm que enviar mapa mensal, contendo o controle da entrada e saída dos produtos tóxicos comercializados. “Nas inspeções, a ênfase é dada à vendagem de produtos a base de tolueno como a cola, que se inalada é capaz de atingir o sistema nervoso central e até acarretar a morte do consumidor”, frisa a coordenadora.
Conforme informação do coordenador da Vigilância Sanitária de Maceió, Ednaldo Balbino da Silva, a resolução da Anvisa deu suporte ao trabalho realizado pela Vigilância municipal, uma vez que o documento determina uma cobertura nacional de inspeções. Antes, a fiscalização nos estabelecimentos que comercializam produtos com substâncias inalantes só vinham sendo realizadas pelas Vigilâncias Sanitárias das Capitais.