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Coruripe a um empate do título

O tão sonhado título alagoano, para o Coruripe, atual bi-vice-campeão alagoano, está mais próximo de virar realidade. Com a vitória por 1 x 0, o Hulk só precisa empatar. Caso o CSA vença pelo mesmo placar a decisão será nos pênaltis. O segundo jogo acontece na próxima quarta-feira, às 20h30, no Estádio Gerson Amaral, em Coruripe.

Alagoas24horas

Boaideiro desperdiçando uma das poucas chances de gol do CSA

Num jogo de 180 minutos era previsível que os dois técnicos começassem o primeiro jogo da decisão cautelosos. Mas Gilson Kleina foi além das expectativas, ao abdicar da presença do artilheiro Calmon, pelo meia Jânio, fortalecendo a marcação. Pelo lado azulino, Marcos Magalhães promoveu o retorno do volante Mineiro, em lugar de Jean. A medida também foi para evitar as investidas de ataque do “Hulk”.

E a forte marcação foi a temática previsível que prevaleceu durante os primeiros 48min da etapa inicial. Os dois times foram pouco ofensivos e a única grande chance real de gol foi do CSA, com Warley, de cabeça, aos 21min, obrigando o goleiro Hudson a fazer uma grande defesa.

Com a marcação serrada pelos dois lados, o CSA passou a tocar melhor a bola, enquanto o Coruripe truncava o jogo no setor do grande círculo.

Na volta para o segundo tempo o técnico Marcos Magalhães mudou a estratégia e colocou o time na ofensiva, com a entrada de Alexsandro no lugar de Boiadeiro, que pouco apareceu.

Com a necessidade de vencer e jogar pelo empate na quarta-feira, em Coruripe, o CSA foi mais ofensivo, mas a noite era do goleiro Hudson, que segurava todas as investidas do ataque azulino.

A necessidade que o CSA tinha de vencer cresceu no segundo tempo. Empolgado com o apoio da torcida o time marujo foi para o ataque, mas encontrava um Coruripe muito bem posicionado na marcação. E a falta de objetividade teve seu preço: aos 24min, Mauro César cobrou falta no travessão; no rebote Edson Di chutou forte, a bola resvalou em Alisson e entrou: Coruripe 1 x 0.

O gol caiu como um balde de água fria nas pretensões do CSA. Em desvantagem no marcador o técnico Marcos Magalhães tirou o volante Mineiro e colocou Ribamar. A saída de um homem de armação por um atacante foi para pressionar o setor defensivo do Hulk e recuperar o tempo perdido, já que o empate deixaria tudo igual para o jogo decisivo, em Coruripe.

Pelo lado do Hulk, Gilson Kleina tirou o lateral Vovô e colocou o volante Roberto Ramos, justamente para apertar na marcação. A substituição funcionou e o ataque azulino ficou isolado.

Com a vitória o Coruripe joga pelo empate, na próxima quarta-feira, às 20h30, no Estádio Gerson Amaral, em Coruripe. Caso o CSA vença pelo mesmo placar, o campeão será conhecido nos pênaltis.

CSA

Vilson, Fábio, Picolli, Alisson e Rogerinho; Mineiro (Ribamar), Leomar (Jean), Marquinhos Mossoró e Edson Sá; Ricardo Boiadeiro (Alexsandro) e Warley
Técnico: Marcos Magalhães

Coruripe

Hudson, Vovô (Roberto Ramos), Luciano Silva, Cléber Carioca e Pará; Babau, Jânio (Jaelson), Mauro César e Mateus; Luciano Rosa (Júnior Pernambucano) e Edson Di
Técnico: Gilson Kleina

Ficha técnica

Jogo: CSA 0 x 1 Coruripe
Local: Estádio Rei Pelé – Maceió
Árbitro: Sálvio Espínola Fagundes Filho (Fifa/SP)
Assistentes: Pedro Jorge Santos e Fernando Maciel (FAF)
4º árbitro: Fernando Rogério
Cartões amarelos: Vovô, Luciano Silva e Mauro César (Coruripe); Edson Sá, Picolli e Mineiro (CSA)
Cartão vermelho: Não teve
Renda: R$ 32.035
Público pagante: 6.158
Público não pagante: 3.247
Cidadão Nota 10: 3.120
Público total: 12.525