Em assembléia, os professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A categoria afirma que não vai recuar mesmo com o anúncio em nota oficial feito na última sexta-feira pela Prefeitura de Maceió de que o ponto dos professores que continuassem a greve seria cortado.
Em assembléia, os professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A categoria afirma que não vai recuar mesmo com o anúncio em nota oficial feito na última sexta-feira pela Prefeitura de Maceió de que o ponto dos professores que continuassem a greve seria cortado.
Na assembléia, ocorrida agora há pouco no Espaço Cultural da Ufal – na praça Sinimbú – a categoria deliberou, além da manutenção da greve, o fortalecimento do movimento grevista. Neste momento, os professores se organizam para uma passeata até a sede da Prefeitura, na praça dos Martírios, onde voltam a protestar.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Gislene Lázaro, o fortalecimento do movimento é para provar ao prefeito Cícero Almeida que a greve é geral e legítima e que em momento algum os professores vão recuar.
O clima durante a assembléia era de muita comoção. Muitos professores choraram devido ao corte do ponto, mas a maioria decidiu pela manutenção da paralisação. “A situação chegou ao extremo. O prefeito está sendo arbitrário em suas atitudes. Mas não vamos recuar com o corte do ponto”, afirmou Girlene.
Hoje às 14h, o Sinteal vai conceder entrevista coletiva – na sede do sindicato – para falar sobre a greve e a forma como o prefeito vem tratando os professores.