Como meta para este mandato, o novo presidente do TRT quer fazer com que os juízes determinem o valor das sentenças no processo, para agilizar o pagamento dos trabalhadores. Outra meta é fazer reciclagem dos magistrados e concluir três obras.
João Leite diz que dará continuidade às obras iniciadas na última gestão
O juiz João Leite de Arruda Alencar toma posse, nesta noite, no cargo de presidente do TRT, Tribunal Regional do Trabalho. A solenidade acontece na sede da Associação Comercial, no bairro de Jaraguá, onde também será empossado o vice-presidente, o juiz Nova Moreira.
Na solenidade de posse, haverá discursos de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Associação dos Magistrados e Procuradoria Regional do Trabalho.
João Leite é professor de Direito da Universidade Federal de Alagoas, Ufal, e foi o vice-presidente na última gestão, do presidente Pedro Inácio da Silva, que deixa o cargo no fim do mandato, orgulhoso pela total informatização do setor judiciário, medida que acelerou a conclusão dos processos. “No ano passado foram julgados mais processos do que a quantidade recebida e mais de 26 mil foram resolvidos somente no ano passado”, explicou.
Como meta para este mandato, o novo presidente do TRT quer fazer com que os juízes determinem o valor das sentenças no processo, para agilizar o pagamento dos trabalhadores. Outra meta é fazer reciclagem dos magistrados e concluir três obras. “A do anexo do Tribunal, o Fórum de Palmeira dos Índios e a ampliação do prédio da gráfica, onde funcionará o setor médico e o espaço para o treinamento de servidores”, diz o juiz.
“Faremos amplas discussões antes dos projetos e das decisões. Sou muito mais coordenador do que presidente e quero a participação de todos os magistrados nesta gestão; é um trabalho em conjunto”, finalizou.
De acordo com dados do TRT, no Estado de Alagoas trabalham cerca de 600 servidores em dez varas da capital e em nove do interior. O total de processos recebidos no ano passado – quase 24 mil – é 7,5% maior que o registrado em 2004 e, em termos financeiros, com a resolução dos processos, os trabalhadores receberam cerca de 59 milhões de reais em causas e acordos firmados pelas varas do TRT em Alagoas.