Categorias: Polícia

Presidiários fazem testes de HIV/Aids

Os exames de DST/Aids ficarão prontos em um mês e, a partir daí, poderá se tratar um perfil epidemiológico nos presídios Rubens Quintella e Baldomero Cavalcanti. Os resultados possibilitarão também que os reeducandos iniciem o tratamento das doenças.

Assessoria

Resultados ficarão prontos em um mês

Cerca de 300 reeducandos dos Presídios Rubens Quintella e Baldomero Cavalcanti tiveram hoje a oportunidade de participar da primeira Ação Integrada de Saúde no Sistema Prisional de Alagoas. Dentre as ações estavam palestras educativas e a realização de testes de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids).

O evento, realizado através de uma parceria entre a Secretaria Executiva de Ressocialização, a Secretaria Municipal de Saúde e os Programas de DST/Aids do Estado e do Município, promoveu atividades educativas, de conscientização e de saúde com a participação do Hemopac e dos programas de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose e DST/HIV/Aids.

De acordo com Kátia Lins, do Departamento de Educação do Sistema Prisional, a ação itinerante se preocupou não apenas com a detecção de doenças como também com a prevenção e educação. “O trabalho não consiste apenas no tratamento e sim na prevenção, educação e conscientização. Estamos tentando passar uma informação que contribua para que o reeducando não venha a adoecer e nem estenda a doença para seus familiares”, explicou.

DST/Aids

Para o reeducando do presídio Rubens Quintella, Ismael Maurício da Silva, depois de assistir as palestras e tirar algumas dúvidas sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids pôde entender qual a importância da prevenção e de descobrir se possui ou não alguma DST.

“Quando fui chamado no módulo não queria fazer o exame, mas depois que assisti a aula decidi fazer. Espero que não dê nada, mas qualquer coisa posso me tratar”, ressaltou o reeducando.

Os exames de DST/Aids ficarão prontos em um mês e, a partir daí, poderá se tratar um perfil epidemiológico nas duas unidades prisionais e, com isso, tratar mais efetivamente seja qual for a doença.

Segundo o secretário de Ressocialização, tentente-coronel Aurélio Rosendo, a ação integrada de saúde remete uma situação de controle de possíveis doenças que venham se detectadas.

“Hoje no Sistema Prisional temos apenas em tratamento aqueles que já manifestaram as doenças, mas agora vamos poder fortalecer as ações e tratamentos antes que ela se manifeste e, em breve teremos um perfil de saúde nas unidades prisionais”, disse o secretário.