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Portuários paralisam atividades por 24 horas

Os trabalhadores do Porto de Maceió – seguindo recomendação da Federação Nacional dos Portuários – paralisaram as atividades de embarque e desembarque por 24 horas. A parada faz parte de uma mobilização nacional que luta pelo reajuste de salário da categoria.

Alagoas 24 Horas

Presidente do Sindicato dos Portuários, Milton Jorge

Os trabalhadores do Porto de Maceió – seguindo recomendação da Federação Nacional dos Portuários – paralisaram as atividades de embarque e desembarque por 24 horas. A parada faz parte de uma mobilização nacional que luta pelo reajuste de salário da categoria.

Os trabalhadores se encontram também em Assembléia Geral permanente que pode decretar greve a qualquer momento, dependendo do andamento das negociações com o Governo Federal.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Portuários de Alagoas, Milton Jorge da Silva, a paralisação é um “sinal de alerta para despertar a sensibilidade do Governo Federal”.

Nas primeiras negociações, o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou com um aumento de 4,63%. A proposta não satisfez os portuários que pedem 17,18%. “O percentual que pedimos é baseado nas perdas salariais dos últimos anos. Não adianta aceitar o que é oferecido pelo governo e no ano que vem decretar uma nova greve. Queremos resolver o problema”, destaca o diretor do sindicato.

Além do aumento salarial – conforme Milton Jorge – os portuários cobram ainda a realização de um concurso público, a implantação do Plano de Cargos e Carreira para a categoria, além da discussão sobre a questão do Fundo de Pensão.

“Lutamos também por causas sociais, como por exemplo, o concurso público. Os nossos funcionários estão envelhecendo sem serem substituídos”, colocou. Neste momento, vários portuários se encontram no Porto de Maceió com faixas e som.

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