O assassinato de um homem, identificado apenas como Edmilson, ocorrido por volta das 20h de ontem, nas imediações do Conjunto Humberto Mendes, no Complexo Brasil Novo, pode ter relação com o assassinato do líder do Grupo Gay de São Luiz do Quitunde, ocorrido há aproximadamente 20 dias, data em que aconteceria a Parada Gay do município.
O assassinato de um homem, identificado apenas como Edmilson, ocorrido por volta das 20h de ontem, nas imediações do Conjunto Humberto Mendes, no Complexo Brasil Novo, pode ter relação com o assassinato do líder do Grupo Gay de São Luiz do Quitunde, ocorrido há aproximadamente 20 dias, data em que aconteceria a Parada Gay do município.
Edmilson, de 27 anos, foi identificado por um primo- cuja identidade não foi revelada- que reconheceu o corpo da vítima e afirmou aos policiais que a mesma teria dito que há cerca de 20 dias havia matado um homem a facadas em São Luiz e por isso estaria em Rio Largo.
O primo garantiu, ainda, que Edmilson teria dito que matou porque havia pedido para dormir na casa da vítima e ela teria recusado. Irritado, ele a esfaqueou.
O assassinato de Edmilson será investigado pela Delegacia de Rio Largo.
A morte de José Ednaldo Amâncio Salustiano, com 16 facadas, foi a 16ª ocorrida apenas no primeiro semestre deste ano, número próximo da quantidade de homicídios envolvendo homossexuais ocorridas durante todo o ano de 2005- 17 mortes- e que já foram superadas este ano.
José Ednaldo foi morto no dia 14 de julho, data prevista para ocorrer a I Parada Gay de São Luiz do Quitunde, com uma palestra sobre homofobia. Ele atuava como liderança do GGAL no município.
José Ednaldo foi assassinado durante a madrugada, no povoado Quitunde, localizado no município de São Luiz do Quitunde.
O corpo da vítima foi encontrado em frente à sua casa, que estava vazia. À época, os policiais da Delegacia de São Luiz afirmaram que Ednaldo teria sido assassinado após uma briga, mas que não havia suspeito do crime.