O evento intitulado “Articulando o Ativismo em Aids no Nordeste” trouxe a tona a questão polêmica sobre a quebra de patente de medicamentos anti-aids e também a disseminação da doença em Alagoas.
Representantes de entidades ligadas a questão da Aids se reunem durante toda a manhã de hoje para discutir o ativismo em Aids no Nordeste.
O evento intitulado “Articulando o Ativismo em Aids no Nordeste” trouxe a tona a questão polêmica sobre a quebra de patente de medicamentos anti-aids e também a disseminação da doença em Alagoas.
De acordo com coordenador de discussões, Igor Nascimento, a situação em Alagoas quanto ao tratamento de HIV/Aids não é precário. Segundo ele, não faltam medicamentos para portadores da doença, falta apenas remédio para as doenças oportunistas, como a tuberculose.
“A assistência à doença existe, o que falta é assistência para doenças oportunistas, que a ajudam a desenvolver a Aids nos pacientes, como é o caso da Tuberculose. Em alagoas, o hospital referência é o de Doenças Tropicais, que não dá suporte suficiente para os pacientes”, explicou.
Na discussão foi explanado também a disseminação e o aumento no número de mulheres infectadas com a doença. O coordenador explicou que as mulheres são uma das maiores vítimas da doença e precisam se conscientizar da importância da prevenção.
O ciclo de palestras acontece no auditório da Ouvidoria Geral do Estado, localizado no bairro do Centro.