O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), protocolou nesta quinta-feira no Conselho de Ética da casa representação contra os três senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), protocolou nesta quinta-feira no Conselho de Ética da casa representação contra os três senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias. São eles: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessirenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES).
As representações foram aprovadas pela Mesa Diretora por unanimidade, sendo que apenas o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) não votou.
Renan retornou os processos para o Conselho menos de 24h depois de os mesmos chegarem a Mesa. A agilidade serviu como uma resposta para as diversas críticas que o presidente do Senado sofreu após tentar uma manobra para atrasar o julgamento dos processos. Ontem, o Conselho de Ética do Senado decidiu, por unanimidade, acelerar os processos por causa da manobra de Renan Calheiros.
O presidente do Conselho de Ética, João Alberto (PMDB-MA), marcou a primeira reunião do Conselho para o próximo dia cinco de setembro.
Apresar do ato de Renan, os senadores ainda têm prazo para renunciar. Segundo o advogado geral do Senado, Alberto Cascais, a renúncia sem a perda dos poderes politicos pode ser feita até a instauração do processos no Conselho de Ética, dia 5 de setembro.
O adgovando diz ainda que pode afirmar que não há interesse de nenhum dos senadores de pedir a renúncia. "Pelo contrário, há interesse de que os processos se façam da maneira mais célere possível".
O conselho de Ética da Câmara também já abriu o processo contra 67 deputados acusados pela CPI dos Sanguessugas. Apenas dois dos 69 indicados renunciaram aos cargos, para evitar o processo de cassação: Marcelino Fraga (PMDB-ES) e Coriolano Sales (PFL-BA).