O Centro de Controle de Zoonoze (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde terá um prazo de seis meses para implantação de novos procedimentos veterinários relacionados à substituição da “eutanásia” de cães e gatos pela esterilização. A determinação é do Ministério Público Estadual baseado em denúncia de instituição que cuida de animais abandonados.
O Centro de Controle de Zoonoze (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde terá um prazo de seis meses para implantação de novos procedimentos veterinários relacionados à substituição da “eutanásia” de cães e gatos pela esterilização. A determinação é do Ministério Público Estadual baseado em denúncia de instituição que cuida de animais abandonados.
Segundo o Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), a prática da eutanásia não estava sendo utilizada de forma correta porque eram sacrificados tanto animais doentes, quanto os saudáveis, sem nenhuma fiscalização.
A promotora Alexandra Beurlen da Promotoria Coletiva Especializada de Defesa do Meio Ambiente, explica que o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo MP visa formalizar o tratamento dado a estes animais. “A partir de agora para acontecer uma eutanásia é preciso a assinatura do veterinário justificando o sacrifício do animal, além da implantação da esterilização”, disse Beurlen.
O CCZ terá um prazo de seis meses para começar a realizar os novos procedimentos e uma meta. “A proposta é que nos primeiros seis meses o CCZ realize a esterilização de 15 animais por semana e com o tempo o número vai aumentando”, explica.
Segundo o secretário Municipal de Saúde, João Macário, cerca de 200 animais são apreendidos por mês pelo CCZ. Destes, apenas 15 são adotados, no mesmo período de tempo. Para tentar acabar com o problema de abandono está sendo desenvolvida a campanha “Adote um animal carente”, que deverá ser intensificada com a extinção da eutanásia.