Os policiais militares baianos Carlos Luís Oliveira, 41, e Ailton de Jesus França, 37 – suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do ex-vereador de Canudos (BA) e engenheiro agrônomo, Carlos Antônio Carneiro Sampaio, 50, ocorrido no dia 11 de setembro, no estacionamento de uma escola, na Via Expressa – não compareceram ao depoimento marcado para esta manhã no 4° Distrito Policial.
Os policiais militares baianos Carlos Luís Oliveira, 41, e Ailton de Jesus França, 37 – suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do ex-vereador de Canudos (BA) e engenheiro agrônomo, Carlos Antônio Carneiro Sampaio, 50, ocorrido no dia 11 de setembro, no estacionamento de uma escola, na Via Expressa – não compareceram ao depoimento marcado para esta manhã no 4° Distrito Policial.
Segundo o delegado Renivaldo Batista, o procedimento agora é reiterar a convocação e tentar ouvir os militares. Batista adiantou ainda que não oficializou nenhum comunicado a Polícia Militar da Bahia por não haver provas concretas contra os soldados. “Possuímos indícios e por isto queremos ouvi-los, mas não existe nada de concreto que possa colocá-los no papel de indiciados”, destacou Batista.
Carlos Luís e Ailton de Jesus foram apontados pelo Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO) como executores do ex-vereador. Os dois PMs foram presos no dia 15 de setembro, durante uma operação policial no bairro da Ponta Verde. O NCCO já solicitou a Polícia Militar da Bahia informações sobre os dois soldados.
Na manhã de ontem, Batista tomou diversos depoimentos, inclusive dos funcionários da escola onde a filha do ex-vereador estudava. No entanto, conforme Renivaldo Batista, nada de novo foi acrescentado às investigações. Segundo o delegado, os depoentes afirmam que “não sabem de nada, nem viram nada”. Carlos Antônio Sampaio foi executado com quatro tiros, quando deixava a filha no colégio.
O delegado acrescentou que os depoimento só serão tomados depois das eleições. “Acredito que só vamos ouvir os PMs na segunda semana de outubro. Estou convocando novamente os dois, mas ainda não há uma data certa”, disse. Quanto as investigações, Batista finalizou explicando que o caso segue sem novidades.